Os partidos estão em pé de guerra após uma publicação do blog do ac24horas – que relata que o governador Sebastião Viana (PT) fechou a porta de seu gabinete na cara dos presidentes dos partidos nanicos da Frente Popular do Acre, que procuram o chefe do executivo para cobrar as promessas da concessão de cargos na máquina pública, feitas durante o período eleitoral do ano passado.
Os deputados de partidos nanicos usaram a tribuna da Aleac e os aparates para exigir que Sebastião Viana, se explique sobre o material, já que as informações teriam sido repassadas por fontes do Palácio Rio Branco. “Não sei nem o que é nanico”, disse o deputado Josa da Farmácia (PT), ao destacar que sua coligação conseguiu eleger três deputados, merecendo o respeito do governador.
“Eu gostaria que o secretário fizesse uma nota e dissesse se é verdade ou mentira, que os partidos são um fardo pesado para o governo, se realmente procede que não seremos recebidos pelo governador. Não é o meu caso, eu tratei direto com ele. Quero saber se é verdade que os dirigentes vão ser barrados e não podem nem chegar perto da porta do Palácio”, diz Josa da Farmácia.
O parlamentar disse que sempre gostou da atitude do PT, apesar de nunca ter ocupado um cargo na administração petista. Ele destaca que os seus mais de seis mil votos não podem ser encarado como fardo pelo partido. “Eu quero um esclarecimento e gostaria que o assessor publicasse uma nota. Nós não concordamos com a matéria. Que o governo se posicione”, enfatiza.
O deputado Jesus Sérgio (PDT) usou um aparte para expressa seu descontentamento e também pedir uma retratação de Sebastião. “Que ele se posicione principalmente pela matéria do ac24horas, que informa que tem fontes palacianas. Não somos um fardo, esta coligação obteve mais de 120 mil votos nas eleições 2014. Nos merecemos ser tratados com respeito”.
Heito Júnior (PDT) foi mais incisivo e criticou supostas atitudes “dos gestores que estão no cargo porque nós ganhamos as eleições. O PDT repudia se estas informações vierem por parte do governo. Como membro do PDT precisamos de uma resposta. Eu não acredito que o governo trate estes partidos como fardo”, finaliza o deputado.
