O presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Carlos Sasai, de 63 anos, que estava internado no Hospital das Clínicas do Acre, foi transferido de UTI aérea na manhã desta sexta-feira (9) para São Paulo para dar continuidade ao tratamento. Ele estava hospitalizado desde o dia 23 de dezembro, quando se sentiu mal durante uma reunião no gabinete do governador Sebastião Viana (PT). O chefe do executivo, que é médico, fez o primeiro atendimento.
Segundo informações de pessoas que estavam no HC, no momento da transferência do empresário, o quadro de saúde de Carlos Sasai se agravou nos últimos dias, e a família decidiu encaminha-lo para tratamento em São Paulo. Com uma marca de um corte cirúrgico na cabeça e com o rosto bastante inchado, o presidente da FIEAC teve complicações e foi preciso ser removido de UTI aérea. O serviço teria sido custeado pelo plano de saúde da família de Sasai.
Carlos Sasai sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocasionado pela alteração repentina da pressão arterial. Ele estava participando de uma reunião com o governador Sebastião Viana, na Casa Civil quando começou a se sentir mal. Depois dos primeiros socorros feito por Viana, os paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminharam o empresário ao Pronto Socorro de Rio Branco, onde passou por um procedimento cirúrgico.
O presidente da Fieac foi um dos 15 investigados e presos pela Policia Federal no dia 10 de maio de 2013, quando foi deflagrada pela Polícia Federal, a Operação G7, que investiga um grupo acusado de formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude em licitação e desvio de verbas públicas na construção de casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pavimentação do programa Ruas do Povo.
Empresários da área de construção civil, que foram presos e acusados de formação de cartel, juntamente com Sasai compareceram ao Hospital das Clínicas para prestar solidariedade ao presidente da Fieac e seus familiares. Mesmo sendo apontado pelas escutas da Polícia Federal como o principal articulador do grupo de empresários que ficou conhecido como G7, Sasai mantém vários contratos milionários com o governo do Acre.
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