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Marcus Alexandre Viana: “Como prefeito não posso tomar decisões baseado nos seus resultados políticos”


Marcus Trem ABRE


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Rio Branco é uma das capitais mais complexas do Brasil. Cresceu sem nenhum tipo de planejamento urbano e, por isso, se tornou um lugar que precisa constantemente da atenção dos seus gestores públicos. A Capital do Acre, completa 132 anos da sua fundação nesse dia 28, domingo. Tem um prefeito nascido em Ribeirão Preto (SP), mas que teve toda a sua carreira de engenheiro dedicada ao Estado.


Marcus Alexandre Viana (PT), ocupou vários cargos nos segundo e primeiro escalões do Governo do Acre. Elegeu-se prefeito da Capital, em 2012 e, tem se destacado pela sua presença constante nos bairros da cidade e o diálogo com os seus moradores. Apesar do seu perfil técnico, Marcus parece ter um promissor futuro político. Inclusive, surpreendeu muita gente com a sua desenvoltura em tratar os temas da política. Essa entrevista exclusiva ao ac24horas foi dividida em duas partes. A primeira sobre a gestão do município e, a segunda, sobre política.

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Nelson Liano Jr. – Prefeito Marcus Alexandre, depois de dois anos de gestão quais foram os principais problemas que o senhor identificou em Rio Branco?


Marcus Alexandre Viana – O problema que atinge todas as cidades do porte de Rio Branco que é a mobilidade. Acho que esse é o problema da maioria dos prefeitos do país e Rio Branco não é diferente. O papel da prefeitura é fazer a cidade funcionar. A pessoa quer sair de casa para ir ao trabalho e perder pouco tempo e, para isso, precisa de um ônibus, ruas, avenidas, calçadas e soluções para poder transitar. Então foi nesse aspecto que nós nos dedicamos. Em dois anos conseguimos avançar no transporte coletivo com a renovação de 50 ônibus e a construção de dois terminais de integração. Em 20 anos, o município só tinha um terminal e fizemos o da CEASA e da UFAC e já começamos o terceiro no Adalberto Sena e estamos licitando o quarto no São Francisco. Demos sequência na bilhetagem eletrônica, implantamos o GPS nos coletivos e o Centro de Controle Operacional. Iniciamos o PAC Mobilidade com a duplicação de sete ruas e avenidas estratégicas. Avançamos nesse verão e concluiremos no próximo ano. Então destaco como grande desafio as soluções para a mobilidade urbana.


Marcos na calçadaNL – Nesses dois anos quais os outros avanços que o senhor considera importantes?


MAV – Na saúde tivemos um investimento na rede. Entregamos sete novas unidades e temos outras 16 em obras. Vamos ter 22 unidades novas. Abrimos o funcionamento aos sábados, o que é uma novidade, porque a atenção básica só trabalhava de segunda a sexta. Reformamos unidades importantes como a do São Francisco, 15, Adalberto Sena, 6 de agosto, entre outras. Pudemos implantar o sistema informatizado na coleta de exames para garantir a agilidade maior na entrega. Fizemos concurso público na saúde e daremos posse a 138 novos servidores. Na educação atingimos a melhor nota da história do município. Nós estamos com 5,5 no IDEB que representa a quinta melhor Capital do país. Abrimos mais 1800 vagas para crianças de até cinco anos e já no primeiro semestre de 2015 entregaremos 10 novas creches. Com isso vamos abrir mais 2 mil vagas em creches. Assim teremos 3800 vagas disponíveis. Instituímos o prêmio de valorização dos professores e profissionais de educação. Reformamos escolas. Para se ter uma ideia a meta 2022 era a gente chegar a uma média de 6 no IDEB e já estamos com 5,5 em 2014. Poderemos antecipá-la em sete anos se atingirmos a meta em 2015. A educação e a saúde eu destaco como conquistas da gestão junto com a mobilidade. As ações da Secretaria de Esportes têm sido um sucesso. Estou muito feliz com os resultados da nossa prefeitura.


NL – Pelo que venho acompanhando pelos noticiários, em 2015. a prefeitura de Rio Branco vai ter R$ 150 milhões de verbas extra-orçamentárias para executar. Esses recursos serão aplicados nas duplicações das avenidas, a Quinta Ponte do bairro 15 ao Aeroporto Velho e mais o Shopping Popular. Quais serão as primeiras obras que serão entregues à população em 2015?


MAV- Os recursos da Quinta Ponte estão empenhados e nós estamos com esperança de assinarmos o convênio até janeiro. Só vamos anunciar assim que as licitações estiverem concluídas. Estamos investindo R$ 60 milhões nas duplicações. Vamos concluir todas no verão do ano que vem. O Shopping Popular também está previsto de ser aberto em 2015 para abrigar 400 camelôs. Nós temos previsto a conclusão de mais três quadras de grama sintética, além das três que já entregamos. Temos mais quatro ginásios de esportes para construir. O apoio do Governo Federal e a parceria com o Estado faz com que a gente possa chegar onde ainda não chegou. Investir e enfrentar grandes desafios porque só com o orçamento da prefeitura a gente não conseguiria fazer esses investimentos. Assim estamos nos preparando para colher os frutos daquilo que plantamos nos dois primeiros anos de gestão.


NL – Recebi uma informação de uma fonte de que o Acre era o segundo ou terceiro estado brasileiro a conseguir mais recursos na OGU (Orçamento Geral da União). E agora é penúltimo. Ao contrário a prefeitura da Capital tem conseguido recursos a fundo perdido e não está se endividando. Qual o mistério?


MAV – O que ocorre é que são momentos diferentes. O Estado teve um desembolso grande de recursos nos tempos de liberação das emendas de Bancada. Nos últimos anos deixaram de ser liberadas pelo Governo Federal, que são os recursos mais representativos. É importante lembrar também que só na BR 364 houve um investimento de mais de R$ 1 bilhão e meio de 2007 até 2011. Principalmente na gestão do governador Binho Marques (PT) e nos primeiros anos do Tião Viana (PT). O desembolso da OGU era muito alto na construção da BR. Mas agora a estrada está praticamente concluída e não têm mais esses recursos a fundo perdido. E o Governo do Estado quando tem a oportunidade de buscar empréstimos aprovados pelo Tesouro do país para investimentos sociais realiza o crédito naturalmente.


NL- E quanto a prefeitura?


MAV – As prefeituras têm restrições nas operações de crédito. O Governo brasileiro fez uma opção dos municípios não participarem do programa de ajustes fiscais. Assim é uma dificuldade muito grande um município conseguir aprovar um empréstimo, então, o Governo ajuda com recursos da OGU. Mas principalmente com emendas parlamentares porque as emendas de bancada também não têm sido liberadas. No caso de Rio Branco, temos um volume grande investimento, mas também temos operações de créditos que conseguimos. Tudo depende do momento e da priorização do Governo Federal dos recursos que estão sendo liberados.


NL – 2014 foi um ano de eleição. O senhor se envolveu bastante na campanha. Isso atrapalhou a gestão? E como um jovem político qual foi o seu maior aprendizado nessa campanha?  


MAV – Primeiro a gente buscou não misturar campanha com gestão. Eu dividi bem essas coisas. Demos uma cartilha para todos os servidores do município colocando direitos e deveres dos funcionários no período eleitoral. Tomamos muito cuidado com a procuradoria do município para que nós não tivéssemos influências externas. Respeitamos o calendário eleitoral. Mas do ponto de vista da minha gestão eu dividi o tempo para as ações da prefeitura e utilizei o período noturno e finais de semana para fazer o que a legislação me permitia. Houve um desgaste pessoal meu maior, mas na gestão não. Demos uma sequencia normal ao nosso trabalho. Participei da campanha como um militante e dei a minha contribuição. Acredito que demos uma parcela de contribuição.


Marcus nnas pensões


NL – E quanto ao aprendizado?


MAV – Em todas as eleições a gente tira muitas lições. Mais difícil do que saber perder é saber ganhar. Precisa ter a humildade no momento da vitória. Olhar para o resultado eleitoral e procurar aprender o que as urnas nos ensinam. Um dos aprendizados é que a gente espera mais do que pode ter. Eu esperava um resultado melhor em Rio Branco no primeiro e no segundo turno. É um sentimento que eu tenho. Mas é preciso entender porque a cidade mais uma vez se dividiu. No segundo turno tivemos uma vitória do Tião por 2 mil votos e, eu esperava mais pelo trabalho que a gente está fazendo e, por tudo que o governador já fez. Tentar entender o motivo pelo qual as pessoas ainda não votam talvez seja o grande aprendizado que a gente tira nesse processo. Eu estou refletindo até agora sobre o processo eleitoral de 2014. Estou começando a vida pública agora completando meu segundo ano e espero continuar a entender a dinâmica da política. Mas eu não deixo a política tomar conta do meu trabalho. Eu sei que como prefeito tenho responsabilidades e vou cumpri-las até o último dia do mandato.

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NL – Como o senhor analisa o resultado eleitoral do Acre e do Brasil? Aliás, um resultado que mostra que o Acre e o Brasil estão divididos politicamente?


Marcus dez2013 MMAV – No campo federal o processo caminhava com a presidente Dilma (PT) bem avaliada e liderando todas as pesquisas. Mas aconteceu aquele trágico acidente do Eduardo Campos (PSB) e, naquele momento, mudou o processo eleitoral. Entrou um clima de comoção e uma candidata nova que trazia um apelo diferenciado do próprio Eduardo e do Aécio (PSDB). Isso deu uma guinada no processo eleitoral. Teve uma parcela considerável do eleitorado votando na Marina (Rede) e a gente viu o Aécio, no primeiro turno, quase todo tempo em terceiro lugar. Só no finalzinho ele conseguiu mudar o quadro. O segundo turno foi uma nova eleição. Vimos o Norte e o Nordeste, que precisam muito mais do Governo Federal que os estados do Sul, apoiando o Governo do PT. A minha leitura é que os que mais precisam foram os que garantiram a vitória da Dilma. Cabe uma reflexão. O PT tem trabalhado muito nas regiões que precisam mais. Tanto que o reconhecimento maior veio dessa parcela da população. Acho que agora é preciso abrir um dialogo com o Sul do país, principalmente, São Paulo. Pra mim não foi que o país se dividiu, mas um reconhecimento de quem precisa mais. A eleição acabou e agora todo mundo deve descer do palanque e trabalhar. A população decidiu. Afinal 54 milhões de votos é maior que 51 milhões. Então tem que se respeitar a decisão soberana do povo. O clima de terceiro turno que alguns tentaram implantar no país não é bom e, nem a instabilidade política. A eleição acabou e agora quem ganhou tem que trabalhar.


NL – E no Acre?


MAV – Em alguns municípios a FPA avançou. Por exemplo, a votação em Porto Acre de 2010 para 2014 melhorou muito. Em Rio Branco nós perdemos em 2010 e agora ganhamos. Em Cruzeiro do Sul novamente ganhamos. Tarauacá e Feijó ganhamos bem, mas perdemos em Sena Madureira, Senador Guiomard, Brasiléia. Acho que aqui tivemos no primeiro turno uma influência da campanha da Marina e, no segundo turno, o crescimento do Aécio também influenciou. O Márcio Bittar (PSDB) tentando colar no Aécio. Mas o Tião Viana fez um trabalho muito bom e esteve muito presente nos municípios e acho que isso ajudou muito. Agora, o que se tem é que trabalhar.


NL – Durante a campanha houve uma polêmica entre o senhor e o senador eleito Gladson Cameli (PP). O senhor acha que isso pode prejudicar a relação institucional de vocês já que o senhor é o prefeito e ele um senador? Isso num Estado de baixa representação federal?


MAV – Encontrei o deputado Gladson, agora, senador eleito, na reunião da bancada. Sentamos um ao lado do outro num clima de cordialidade. Nos cumprimentamos e nos falamos. Da minha parte não fica nenhum sentimento que não seja de colaborar para que as coisas aconteçam para o Acre e Rio Branco. Ele disse durante a campanha que vai colocar os interesses públicos acima dos individuais. A gente espera que qualquer político eleito faça valer a confiança que o povo depositou. Desejo muita sorte ao Gladson e falo isso de coração. Espero que ele faça um excelente mandato para ajudar a população. Não posso dizer que na campanha houve polêmica entre nós. Por causa de uma situação fui instado a colocar a informação verdadeira. Mas acho que esse assunto já passou e não vou entrar mais nesse mérito. Agora, a gente tem que fazer parcerias institucionais para que o povo saia beneficiado. Seja da situação ou da oposição temos que estar de braços abertos e trabalhar pela cidade.


NL – Há dois anos acompanhando a sua gestão a gente vê a sua popularidade crescente. Mas na minha observação teve um fato que foi polêmico, o aumento das passagens dos ônibus. E agora recente a presidente do sindicato dos servidores municipais alega que não votou a favor do aumento. Mas que apareceu o seu nome como votante. O senhor acha que essa questão pode prejudicar o seu trabalho e deixar uma mácula na visão da população?


MAV – Como prefeito não posso tomar decisões baseado no seus resultados políticos. Senão não vou fazer o bem que a cidade merece. Não posso todo dia tomar decisão baseado na minha popularidade. Se eu vou ter, se eu vou ganhar e se eu vou perder. Tenho que decidir o que é a melhor com o nível de responsabilidade de um prefeito que cuida de 360 mil pessoas. Claro que a decisão da passagem foi uma das mais difíceis que tomei desde que assumi. Mas não podia me furtar de fazer. Nós tínhamos um cenário de quatro anos sem reajuste. A inflação acumulada de 24%. O aumento do diesel que pesa muito na tarifa. Tínhamos um salário mínimo em torno de R$ 500 reais que, agora, vai para próximo de R$ 800, Portanto cresceu 30%. Os custos aumentaram. Nesse cenário não havia mais condições de mantermos a tarifa congelada. Fizemos uma discussão madura e responsável e apresentamos ao Conselho Tarifário que é consultivo. Fizemos o máximo que a prefeitura poderia fazer para manter a tarifa no valor mais baixo possível. Mantivemos o estudante pagando R$ 1 real. Em Rio Branco, 65 mil estudantes pagam R$ 1 real, que é uma das mais baixas para estudantes do país. Estou tranquilo porque como prefeito não posso tomar decisões pensando só na política. Claro que a população está vendo o nosso esforço e dedicação.


Marcus dez2013 B


NL – E quanto a polêmica da assinatura de uma das conselheiras?


MAV – Em relação ao Conselho Tarifário eu acho estranho a postura da representante da SSEMRB porque todas as informações foram disponibilizadas para todos os conselheiros. A ultima reunião durou mais de quatro horas e ela estava lá. Todo mundo teve a oportunidade de tirar todas as suas dúvidas. A ata foi feita e ela assinou. Se ela mudou de opinião ou se não leu o que assinou não vou emitir opinião sobre isso. Só estranho o fato que depois de passado tanto tempo (quase um mês) ela diga que a ata foi mudada. Mas ela assinou. Me reservo o direito de não omitir opinião sobre isso.


NL – O governador Tião Viana lançou o seu nome para sucedê-lo no Governo em 2018. Como senhor recebeu essa declaração pública de que o senhor seria o candidato a sucede-lo? E como isso mexe com seu dia-a-dia? Qual o significado?


MAV – Primeiro essa foi uma interpretação da fala do governador daquilo que ele via no futuro e das gerações que vão vir. Cada um interpreta da maneira que entender. O que posso dizer é que não sou candidato. Não tenho nem eleição e nem reeleição na minha agenda. Não sou candidato à reeleição e nem à eleição. Sou candidato a trabalhar. A população me confiou os destinos de Rio Branco até dezembro de 2016, então, não penso em nada além disso. Não vou discutir isso agora. Não posso trazer o processo eleitoral para a gestão do município senão não vou fazer aquilo que a cidade precisa que seja feito. Eu tenho uma missão que é cumprir o meu plano de governo. A população analisou e escolheu um projeto em 2012. Então tenho que executar o plano oferecido aos eleitores. Não posso pensar em outra coisa. Não sou candidato e não tenho agenda de eleição. Já conversei com a nossa equipe e não vou tratar esse assunto que não está na nossa pauta. Me reservo o direito de não colocar eleição no meu dia-a-dia de trabalho que é totalmente focado em cumprir a missão que a população me confiou. Não vou antecipar nenhum tipo de debate eleitoral porque esse não é o momento.


NL – Isso para 2015, mas 2016 é outra história?


MAV – Olha, 2016 está longe. Nós temos um inverno a enfrentar. Está chovendo muito e nós temos que enfrentar esse inverno com trabalho. Combater a dengue que já teve uma redução de 30% na minha gestão. Tapar os buracos da cidade porque o inverno castiga, não tenho tempo para ficar penando em eleição que ainda está distante.


Marcus dez2013 G5


NL – Prefeito qual a sua mensagem na virada do ano para uma cidade com muitos problemas. A cidade é complexa e o seu crescimento foi desordenado. Ainda faltam muitas ruas para serem pavimentadas. O quê o cidadão rio-branquense pode esperar do senhor e da sua equipe para 2015?


MAV – O cidadão rio-branquense pode esperar muita dedicação e trabalho. Na minha agenda de 2014 eu visitei 515 vezes os bairros da cidade. Todos os dias eu vou aos bairros. Sou um prefeito que gosta de trabalhar, que acorda cedo e dorme tarde e que vai fazer tudo que puder. Agora, ninguém é perfeito e não fazemos nada só. Nesse ano tivemos um inverno que começou em novembro de 2013 e acabou em no final de maio de 14. Tivemos uma alagação com 18 bairros debaixo d’água. Quando chegou o verão, em junho, tivemos que recuperar esses 18 bairros. Mas Rio Branco tem 212 bairros. Nós tivemos 5 mil pessoas em abrigos público e ainda ficamos mais de 130 dias sem acesso pela BR 364, isolados do restante do país. Olha o tamanho do desafio. Tivemos que trabalhar em ruas apenas três meses porque em outubro já começou a chover. Numa cidade de alta complexidade na pequena janela de verão a gente tem que trabalhar muito. E trabalhamos. Mas quero pedir perdão às pessoas de onde a gente não chegou. Tenho a humildade de reconhecer que temos muito ainda para fazer e, por isso, peço a compreensão das pessoas. Mas estou em paz com a minha consciência porque é mais um ano que tenho a certeza que tudo que estava ao nosso alcance foi feito. Agora, a cidade tem seu grau de complexidade e quando todo mundo participa e colabora a gente consegue muito mais e tenho certeza que 2015 será de muito trabalho. Temos investimentos importantes que serão concluídos e a minha expectativa é a melhor possível. Estou orando para que não tenhamos outra alagação.


Marcus Decreto de Emergência 10mar2014C


NL – Mas se tiver a prefeitura está preparada?


MAV – Já fizemos o plano de contingência e já encaminhamos ao Governo Federal. Estamos com a equipe toda organizada. Nós temos todos os procedimentos adotados. Se a alagação vier nós estaremos preparados. Mas torcemos para que isso não aconteça. Na alagação de 2014 investimos quase R$ 7 milhões de recursos que saíram dos cofres da prefeitura para acudir as famílias. Recebemos pouco mais de R$ 2 milhões do Governo Federal e uma ajuda do Estado, mas a despesa maior ficou com o município. Sem falar nas despesas para a recuperação dos bairros. Por isso, a gente torce para que não tenha, mas se tiver estaremos preparados. O desafio está colocado, gosto de trabalhar e vamos continuar fazendo aquilo que a cidade precisa.


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