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Anibal Diniz defende investimentos na pesquisa espacial

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O senador Anibal Diniz (PT-AC) participou nesta quinta-feira (16) de reunião com diretores e funcionários do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP). Entre outras demandas, ele ouviu a sugestão de que o governo fortaleça a política espacial brasileira, mediante a organização de concursos públicos para suprir a atual deficiência de servidores, como forma de evitar a perda de conhecimentos acumulados há mais de três décadas.


O senador é relator, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), da avaliação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), lançado há quatro anos pelo governo federal para levar internet de alta velocidade a todas as regiões.

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O Inpe foi criado para incentivar a política espacial e aplicar os conhecimentos em projetos inovadores que atendam aos interesses do governo e da sociedade. Segundo servidores, o instituto hoje enfrenta dificuldades de operação por falta de demanda de projetos e de contratação de pessoal.


O Inpe conta com 1.049 servidores, distribuídos nas carreiras de gestão, tecnologia e pesquisa, e precisaria do reforço imediato de 400 novos profissionais, uma vez que muitos técnicos em atividade já atingiram ou ultrapassaram a idade da aposentadoria.


– O Brasil deve se colocar diante do espelho e se ver na área de ciência e tecnologia. É preciso fortalecer um instituto que tem décadas de eficiência – disse Anibal Diniz.


Ao longo das últimas décadas, o Inpe desenvolveu satélites para finalidades diversas, como de coleta de dados, e criou uma infraestrutura de solo que inclui o Laboratório de Integração e Testes (LIT), atualmente o único do tipo no hemisfério Sul. O laboratório realiza testes de satélites e de produtos dos setores automobilístico, médico e de telecomunicações.


Balão


Anibal Diniz também visitou o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Altave. A empresa, em parceria com o órgão, desenvolve um balão que poderá estabelecer um enlace de comunicações para atender a demanda de internet de banda larga nas localidades mais isoladas do país, sobretudo nas Regiões Norte e Nordeste.


A ideia é que o balão opere a 300 metros do solo, e tenha a capacidade de substituir até sete torres de retransmissão de sinais. O projeto encontra-se em avaliação no Ministério das Comunicações.


O relatório de Anibal Diniz sobre o PNBL deve ser apresentado em meados de novembro. O senador pretende contribuir para que o Brasil “se coloque diante do espelho e se veja na área de ciência e tecnologia”.


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