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Virada na disputa presidencial interfere nas eleições do Acre?

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Essa é a pergunta que as pessoas estão se fazendo no momento. A surpreendente passagem do presidenciável Aécio Neves (PSDB) ao segundo turno e, a recente virada nas pesquisas mudou o quadro eleitoral no país. Mas na minha avaliação se for criada uma onda azul, como a onda vermelha de 2002, pode haver sim uma “pequena” interferência. No entanto, se a gente analisar que Jorge Viana (PT) foi eleito governador do Acre, em 1998, em pleno auge do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que venceu no primeiro turno, então, aparentemente o resultado nacional não tem tanta influência assim por aqui. Outra questão é que a diferença de Tião Viana (PT) para Márcio Bittar (PSDB), no primeiro turno foi de mais de 70 mil votos. Então outra indagação é se os eleitores de Bocalom (DEM) irão votar todos novamente na oposição. De qualquer maneira é melhor esperar. Como diz o ditado popular o peru não morre de véspera. Os próximos dias serão decisivos para se poder ter uma noção do andamento das eleições que escolherá o novo governador do Acre.


Festa da tucanada
A visita do vice de Aécio, Aloysio Nunes (PSDB), que aconteceria nesta sexta, dia 10, em Cruzeiro do Sul, não aconteceu. Mas foi marcada uma nova data no próximo dia 18. Segundo a minha fonte o senador deverá vir acompanhado do governador paulista Geraldo Alkmin (PSDB) e do recém eleito senador José Serra (PSDB).

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Vitoriosos
Tanto Alkmin quanto Serra já venceram eleições no Acre para a presidência. Mas resta saber se isso será suficiente para alavancar o candidato tucano Bittar. Os votos do primeiro turno para presidente, governador e senador, no Acre, foram verdadeiras misturadas de saladas ideológicas.


O quê muda?
No campo das hipóteses. Se Aécio vencer e Tião se reeleger não muda nada. Ou melhor, pode até melhorar a relação do governo da FPA com o Planalto. Dilma não deu muita bola para o Acre. Em compensação o senador Jorge Viana (PT) foi a voz de defesa do Aécio no Senado naquele caso de álcool e direção no Rio de Janeiro.


Os dois lados da moeda
Claro que se Bittar vencer e o tucano ganhar a presidência serão gestões alinhadas. Mas por outro lado, no caso de uma vitória de Dilma, que já não deu muita bola pros aliados acreanos, imagine com um adversário político.


Mais diplomacia
Alguém deveria avisar para o candidato Bittar melhorar o seu trato com a imprensa. Não ficar tão suscetível às críticas e achando que todo mundo está comprado pelo PT. Liberdade de imprensa é elogiar e criticar quando é preciso.


Boataria sem sentido
Andaram inventando que os vereadores Artêmio Costa (PSDC) e Eliane Sinhasique (PMDB) se afastaram por 30 dias da Câmara e continuam a receber. Isso não é verdade. Quem está recebendo salários são os suplentes Marcos Lima (PSDC) e Lene Petecão (PSD), que assumiram os cargos.


 Quase acertou uma
A última pesquisa Ibope para o Governo do Acre do primeiro turno chegou perto da verdade. As votações de Tião Viana e Bocalom estavam dentro da margem de erro. Só errou feio nos votos de Bittar.


O destino da Bispa
Qual será o posicionamento da deputada federal Antônia Lúcia (PSC) em relação ao segundo turno? Os entreveros com a esposa de Bittar, Márcia, durante a visita de Aécio ao Acre ainda não foram esquecidos. As marcas ainda existem, literalmente.


Batalha no Juruá
As duas coligações que disputam o segundo turno passarão o final de semana fazendo campanha no Juruá. Tanto Bittar quanto Viana estão com suas tropas na região atrás de votos para o pleito definitivo do dia 26. Todos em busca de apoios.


Não pesou
Definitivamente quem achava que o caso G7 teria grandes interferências nas eleições acreanas se enganou. Como não tem fotos de montanhas de dinheiro a verdade é que povão simplesmente ainda não entendeu essa operação da Polícia Federal.


Outra sandice
Também a história que bateram e rebateram de que o senador eleito Gladson Cameli (PP) seria o quarto do Amazonas foi um fiasco. Mais um sofisma que o eleitor não chegou nem perto de entender.


Linguagem direta
Para se fazer uma campanha popular é preciso falar um idioma que tanto as pessoas mais simples quanto as mais sofisticadas possam entender. Não adianta vir com sofismas ideológicos cheios de códigos interpretativos. E também não tem efeito querer tirar o couro do adversário. As pessoas querem saber se a saúde, a educação, a segurança, e o emprego vão melhorar. As coisas são mais simples do que parecem. Mas tem alguns gênios que fazem questão de complicar para se mostrarem mais inteligentes. O resultado normalmente pode ser conferido em Manacapuru.


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