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Costa diz que não havia divisão e que PT recebia tudo

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Em depoimento divulgado em exclusivo pelo Globo, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que o PT recebia, normalmente, a totalidade do dinheiro desviado e pouco ou nada seguia para o PP.


De acordo com Paulo Roberto Costa, cada contrato celebrado pela Petrobras significava uma propina de valor equivalente a 3% do contrato feito. Desses, “2% era para atender o PT” e 1% ficava para o PP mas, na maioria dos casos, o partido de Lula e Dilma recebiam a totalidade do “bolo”. No entanto, diz Costa, mesmo quando a propina deveria seguir para o PP, o dinheiro voltava sempre para os petistas.

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“Em relação à Diretoria de Serviços, todos sabiam, tinha percentual desses contratos da área de Abastecimento: dos 3%, 2% era para atender o PT. Outras diretorias como Gás e Energia, Exploração e Produção, também eram do PT. Tinha PT na diretoria de Exploração e Produção, PT na diretoria de Gás e Energia e PT na área de Serviço. Nesse caso, os 3% ficavam diretamente para o PT e não tinha participação do PP. O PP era só na área de Abastecimento”, explicou o ex-diretor em depoimento.


Costa explicou ainda como se processavam os encontros entre os envolvidos no esquema e como era feita a divisão. “Nós (diretores e políticos) tínhamos reuniões com certa periodicidade. E nessas reuniões, se comentava: recebi isto, recebi aquilo, etc. Na minha agenda apreendida em minha residência, tem um tabela que foi detalhada no MPF, que revela os políticos que receberam recursos relativos a campanha de 2010. Eu copiei os dados no escritório do (doleiro Alberto) Youssef”, acrescentou Costa. Continue lendo


 


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