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O racha “anunciado” entre PT e PCdoB em Tarauacá

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Não vai acontecer nada agora durante as eleições. Mas depois que a votação passar uma fonte me confidenciou que os dois principais partidos da FPA, em Tarauacá, vão tomar rumos diferentes. Dificilmente PT e PC do B continuarão juntos nas próximas eleições municipais de 2016 na Terra do Abacaxi Gigante. Divergências sobre a maneira de conduzir a gestão da atual prefeitura que tem a frente Rodrigo Damasceno (PT) e o vice Batista (PC do B) poderão ser o motivo da separação. Aliás, quem conhece um pouco da política de Tarauacá sabe que nunca existiu uma harmonia entre o PT e os comunistas desde o tempo em que o prefeito era  Doutor Jasone (PT) e, o vice, o atual deputado Moisés Diniz (PC do B). Segundo as minhas informações até personagens políticos ligados à oposição já foram consultados para futuras coligações para a disputa da prefeitura em 2016.


Turma do deixa disso
A minha fonte me revelou que o “racha” entre os dois partidos da FPA não aconteceu por intervenção de cardeais políticos da Capital. Mas que ficou aquele clima de “depois da campanha a gente resolve essa questão”.

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O resultado agora projetará o futuro
A disputa para deputado estadual em Tarauacá pode ser decisiva para saber quem estará no jogo sucessório municipal, em 2016. Os dois principais nomes regionais na disputa são os de Chico Sombra (PTN) e de Marilete Vitorino (PSD).


Cacique e índios
A votação para deputado federal de Moisés Diniz, em Tarauacá, também vai revelar um raio X do mapa político do município. Dificilmente Diniz terá votos de petistas ligados ao atual prefeito. Mas tem gente de oposição que poderá compor no futuro com o Cacique, caso não se eleja federal.


Falta de bairrismo
Qualquer “forasteiro” que chegar ao Acre ficará espantado com a grande representatividade política do Vale do Juruá, com 20% do eleitorado. Por outro lado, os Vales do Alto Acre, Tarauacá/Envira e do Purus há muito tempo que não emplacam federais.


É, mas nem tanto…
Alguns podem alegar que o deputado federal Márcio Bittar (PSDB) representa o Purus. Mas na realidade, até mesmo pelas várias disputas majoritárias que participou, Bittar conseguiu a grande votação, em 2010, no Estado inteiro.


Não há unanimidade
Uma coisa é certa na eleição de 2014: vão haver muitas “trairagens”. Tem petista que não vota em Perpétua Almeida (PC do B) para o Senado. E oposicionistas que não votam em Gladson Cameli (PP). Os dois devem protagonizar uma disputa de tirar o folego…


Risco de frustração
Se a indenização aos Soldados da Borracha aprovada pelo Congresso Nacional não sair antes da eleição vai deixar muita gente frustrada. O maior lutador da “causa”, que pode atrapalhar Perpétua, é o senador Jorge Viana (PT).


Questão de foco
Jorge Viana está mais concentrado em garantir uma boa votação para a reeleição da presidenciável Dilma (PT), no Acre. Ele tem participado dos conselhos políticos da campanha da candidata do PT e não quer ver o mesmo vexame de 2010 se repetir por essas bandas.


Sem chances
O sonho de Viana de conseguir o apoio de alguns oposicionistas acreanos da base de apoio de Dilma, em Brasília, se esvaiu. Claro que tem os votos silenciosos na atual presidente e, dependendo do transcorrer da campanha, alguns podem ainda considerar a mudança.


Entre os dois de oposição
Um encontro entre conselheiros partidários, nesta quinta, 7, definiu os passos do presidenciável Aécio Neves (PSD), em Rio Branco. Ele chega no sábado, dia 9, e vai direto para a inauguração do comitê de campanha de Bocalom (DEM), na avenida Nações Unidas, às 18 horas.


Palanque armado
Em seguida, Aécio Neves seguirá para um comício da Aliança de oposição de Bittar e Cameli, nas Quatro Bocas, na Baixada do Sol, às 19 horas. Uma hora depois o presidenciável segue para Rondônia. Mas vai com a garantia de apoio de toda a oposição acreana.


Errata
A conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Naluh Gouveia informa que não possui qualquer envolvimento com a campanha do ex-marido Jair Santos, candidato a deputado estadual, como foi dito nesta coluna política. Por obrigação constitucional, a conselheira não pode ter vínculo político-partidário, nem apoiar candidatos ou gestores.


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