Seis partidos que apoiam o PT no Acre terão que pedir votos para Aécio e Campos

Quem imagina que já viu de tudo numa eleição, se engana. No Acre, os partidos que buscam sombra e água fresca no conforto dos cargos oferecidos pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que comanda o governo do Acre há quase 16 anos, vivem um verdadeiro dilema ao ter que apoiar o candidato petista no Estado e um presidenciável de outra legenda no plano nacional.
Segundo informações do presidente regional do PHS, Manoel Roque, seis partidos que integram a Frente Popular do Acre (FPA) foram enquadrados pelas executivas nacionais para pedir votos para Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). PRP, PHS, PPL e PSB pedirão voto casado Sebastião Viana/Eduardo Campos. PTB e PTN – Sebastião Viana/Aécio Neves.
O dirigente destaca ainda que os cartazes, banners e santinhos dos candidatos dos seis partidos também terão que ter os números de Aécio Neves e Eduardo Campos, o que poderá gerar constrangimento dos candidatos que declararam apoio antecipado para reeleição de Dilma Rousseff (PT). Até mesmo o vice do governo petista do Acre, terá que pedir votos para Campos.
Os candidatos das legendas “enquadradas” terão ainda que falar os nomes e os números dos presidenciáveis, no horário eleitoral gratuito da Frente Popular. Para Manoel Roque, “será uma verdadeira salada de frutas”, mas o gosto poderá ser amargo para Sebastião Viana, que contará com apoiadores que poderão causar uma verdadeira confusão na cabeça do eleitor acreano.

A média de internações geral foi de 198 pacientes, observando-se, este sábado, 16, um aumento de 9,5% no total de internações em relação à média dos últimos 7 dias.
A taxa geral de ocupação de leitos de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) exclusivos para pacientes com a Covid-19 no Acre está em torno de 61,5%. Os dados são do boletim deste sábado (16).
Segundo dados do boletim, foram identificados 213 pacientes internados nos estabelecimentos monitorados, dos quais 134 com teste positivo para Covid-19. Do total hospitalizado, 40 estão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 165 em leitos em leitos (clínicos, obstétricos e pediátricos).
Na região do Baixo Acre, que engloba as cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Acrelândia, das 55 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), 34 estão ocupadas, registrando uma taxa de ocupação de 61,8%. Destes 34 leitos de UTI ocupados, dois são do Pronto Socorro, que registrou 20% de ocupação e os outros 32 são do Into, que registrou 80% de ocupação.
Já a região do Juruá, que engloba Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo, dos 10 leitos de UTI existentes, seis estão ocupados, registrando 60% de ocupação. Os leitos clínicos somam 95 e 29 estão ocupados, registrando 30,9% de ocupação.
Já regional do Alto Acre, que engloba as cidades de Brasileia e Epitaciolândia, 12 estão ocupados, num total de 18 leitos disponíveis. A regional do Alto Acre é a única que não tem leitos de UTI para a Covid-19.

Um recurso em caráter urgente foi enviado ao Tribunal Regional da 1ª Região, em Brasília, neste sábado, 16, contestando a decisão judicial da 1ª Vara Federal do Acre que negou o adiamento da aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Acre, mesmo com todos os argumentos fáticos e jurídicos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e Defensoria Pública da União (DPU).
No recurso, os autores mantém os mesmo argumentos da ação civil pública, enfatizando que manter a decisão, e portanto as datas de realização das provas, fragilizará, ainda mais, os custosos esforços dos cidadãos acreanos no combate à pandemia da Covid-19.
Segundo os órgãos autores da ação, é incongruente colocar o direito ao prosseguimento da vida acadêmica em posição superior ao direito à vida e à saúde, além do mais, adiar em alguns meses a aplicação das provas não retira de ninguém a possibilidade de exercer o direito à educação.
O recurso também questiona a impossibilidade de se garantir que a circulação dos estudantes para a realização das provas não irá potencializar a o agravamento da pandemia, com consequentes e graves implicações para a saúde pública.
Diante dos argumentos utilizados na decisão judicial atacada no recurso, o MPF, MPAC e DPU pediram que o Tribunal Regional determine o adiamento da aplicação das provas agendadas para os dias 17 e 24 de janeiro, até que existam condições para que isto aconteça com segurança, conforme atestado por órgão técnico, ou, que sejam remarcadas para data futura com a possibilidade de novo adiamento em caso de continuidade da calamidade sanitária.

Na manhã deste sábado, 16, um grupo apartidário de acreanos começou a organizar, por meio das redes sociais, um movimento pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
No cartaz, o grupo marca uma carreata contra Jair Bolsonaro para o próximo sábado, 23, na rua Alameda Alemanha, ao lado da Uninorte, em Rio Branco. O grupo pede aos adeptos que vão de máscara e que levem cartazes contra Jair Bolsonaro.
O objetivo do movimento denominado de ‘Impeachment Já’, é protestar pela conduta de Jair Bolsonaro na pandemia da covid-19, na qual o presidente se referiu ao vírus como uma “gripezinha” e adotado uma conduta negacionista, inclusive, pressionando os profissionais de saúde a receitar medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, que não tem eficiência comprovada para covid-19.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), registrou neste sábado, 16, 465 novos casos de infecção por coronavírus no Acre. Destes 465 novos casos, 153 são resultados de exames de RT-PCR e 312 de testes rápidos. O número de infectados subiu de 44.156 para 44.621 nas últimas 24 horas.
Até o momento, o Acre registrou 126.208 notificações de contaminação pela doença, sendo que 81.035 casos foram descartados e 552 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. 38.970 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 134 pessoas seguem internadas.
Nenhum óbito foi registrado neste sábado, 16, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 permaneça em 835 em todo o estado. Vale ressaltar que essa é a segunda vez em 2021 que o boletim não registra a morte de algum acreano em decorrência do vírus. A primeira vez foi no último sábado (09).
Do dia 1º até este sábado, 16, o Acre contabilizou a morte de 40 acreanos em decorrência da covid-19, uma média diária de quase três mortes por dia [2,5].
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