O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) definiu em seu 4º Congresso Estadual a candidatura do funcionário público Antônio Rocha ao governo do estado e do professor universitário Fortunato Martins ao Senado da República.
Nascido de uma dissidência do PT, em 2004, a sigla está se consolidando no Brasil como umas das principais referências da esquerda socialista e vem atraindo a juventude indignada através das manifestações que acontecem pelo país afora.
No plano nacional, o senador amapaense Randolfe Rodrigues e a ex-deputada federal gaúcha Luciana Genro foram lançados pré-candidatos a presidente da República e a vice, respectivamente. Alianças estão sendo articuladas com o PSTU e PCB.
Promovendo oposição de esquerda e longe dos partidos tradicionais, o partido entende que é preciso renovar os quadros políticos no estado e oferecer uma alternativa socialista que amplie as conquistas dos setores populares e pobres.
“Quase duas décadas de um grupo no poder local, as pessoas estão enfadadas, querem novas lideranças e acham que as condições de vida não melhoram muito”, disse o pré- candidato ao governo, Antônio Rocha. “A gestão do PSOL preza pela transparência e pela participação popular nas decisões políticas.”
Já o professor Fortunato ressalta a importância de uma representação parlamentar que atue com independência e combatividade. “Temos de acabar com este modelo conservador no qual o representante se sente dono do mandato”, lembrou. “Nossa pré-candidatura traz um sentimento de mudança e está identificada com as vozes das ruas.”
Em fase de organização no Acre, o PSOL, para manter sua coerência e honrar seu programa político, atuará em alianças somente com os lutadores do povo e aposta nas mobilizações populares e da internet. “Representamos o novo e estamos baseados na idéia de mudança, na radicalidade política e qualitativa”, finalizou Fortunato.