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Assaltante morto por sargento era filho de policial militar

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Marcela Jansen
Mjansenromero@gmail.com


Os moradores da capital acreana, na manhã desta quinta-feira, foram surpreendidos com a notícia de uma tentativa de assalto na loja Citly Lar, situada na Via Chico Mendes, 2º Distrito, na qual terminou com dois mortos.  

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Inacreditavelmente, dois jovens trajando uniforme de escola entraram na loja e anunciaram o assalto. Dentro do estabelecimento, fazendo compras encontrava-se Cleiton de Lima Aquino, sargento do 4° Batalhão da PM.


O sargento tentou intervir na ação dos assaltantes, houve troca de tiros e na ocasião, Cleiton atingiu fatalmente um dos assaltantes, Jeferson de Araújo Silva, 18 anos, conhecido como “Jack”.


Cleiton também foi atingido por dois tiros no abdômen, vindo a óbito no início da noite do mesmo dia, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).


O outro assaltante identificado apenas como Marcelo, conseguiu evadir-se do local.


Jeferson Araújo foi velado na residência de pai, localizada no conjunto Esperança III, durante todo o dia da quinta-feira e enterrado no final da tarde.


Por ironia do destino ou apenas simples coincidência, o pai de Jeferson Araújo também é policial militar e, enquanto o corpo do assaltante era velado, o sargento Cleiton lutava no hospital para sobreviver.


Familiares e amigos do assaltante morto estavam em choque com os acontecimentos. De acordo com amigos de Jeferson, ele não aparentava ser uma pessoa perigosa, embora fosse do conhecimento de todos que o mesmo cometia pequenos furtos.


Mesmo morando em outro bairro, Jeferson estudava no Taquari, onde morou até seus 16 anos. Amigos disseram que ele era muito querido entre os moradores. “Todo mundo gostava do Jeferson, ele era uma pessoa super tranquila. Sabíamos que ele furtava, mas, nunca aqui no bairro (Taquari), ele respeitava muito os moradores, ele respeitava o local”, disse um amigo.  


Para muitos vizinhos, ele demonstrava ter uma vida norma, tanto que ao ser noticiado o nome dele como um dos assaltantes na loja, muitos não acreditaram.. “Não acreditei quando me falaram que Jeferson havia sido morto durante uma tentativa de assalto. Essa notícia nos pegou de surpresa, ele era um jovem normal, pelos menos era o que aparentava”, comentou uma vizinha.


Na manhã do dia fatídico, Jeferson foi à escola, porém, não chegou a entrar em sala de aula. Ele e o comparsa encaminharam-se a loja para cometer o assalto.


O 3º sargento da Polícia Militar do Acre, Cleiton Aquino, atingido por dois tiros no abdômen por Jeferson, não resistiu aos ferimentos e morreu no início da noite da quinta-feira, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).


O corpo do sargento do 4º Batalhão da PM, Cleiton Aquino, foi velado em sua residência, na travessa Tiradentes, bairro Bahia Nova.


Amigos de profissão e familiares prestaram homenagens durante todo o dia ao jovem policial que morreu tentando evitar um assalto.

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A morte do militar causou extrema revolta entre os membros da corporação nas redes sociais. Diversos policiais militares externaram em algumas linhas o sentimento pela perda do amigo.


Usando adjetivos como “inútil e verme”, o policial Fernando Barreto desabafou. “Esse vagabundo, inútil, verme foi morto hoje pela manhã quando um Policial Militar a paisana tentou evitar o roubo na loja City lar, porém, esse infeliz atirou duas vezes contra o policial que foi encaminhado ao Pronto Socorro com dois tiros no abdômen. Esse bandido morto é mais um vagabundo que vai para o inferno. Agora vem uma cambada de defensores dos direitos humanos defender a vida desse vagabundo, mas não querem nem saber da vida do policial, que é um pai de família”, finalizou.


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