Menu

Pesquisar
Close this search box.

Familiares de paciente morta por suposto erro médico protestam no Hospital das Clínicas

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


Os familiares da funcionária pública Leuda Alves da Cruz, 62, protestaram na manhã desta quinta-feira (20) no hall de entrada do Hospital das Clinicas (antiga Fundação Hospitalar), exigindo justiça. Filhos e neto da idosa, que morreu há cerca de 50 dias, após complicações durante um procedimento cirúrgico, acusam a instituição e os profissionais de saúde de erro médico.

Anúncios


De acordo com os filhos da vítima, Ângela Maria Alves da Cruz e Alan Alves da Cruz, Leuda Cruz foi submetida a uma cirurgia para corrigir uma anomalia no quadril e durante o procedimento cirúrgico teve uma artéria de grosso calibre rompida, o que agravou o quadro clínico da paciente levando a amputação do membro inferior e posterior morte.


Os familiares culpam a equipe médica pela morte de Leuda Cruz, a direção do hospital por sua vez fala em fatalidade e afirma que todos os procedimentos possíveis foram adotados para salvar a vida de idosa.


“Minha mãe foi assassinada, eles tentaram a todo custo esconder o erro cometido. Disseram que minha mãe foi submetida a hemodiálise e a outros tipos de procedimentos clínicos para salvar sua vida, mas é tudo mentira, um servidor que trabalha diretamente no setor de hemodiálise afirmou ao meu irmão que esse tipo de procedimento não foi aplicado a minha mãe, e o mais grave, afirmou que ela morreu ainda na sexta-feira, mas eles só informaram a família na tarde de sábado”, argumenta Ângela Maria.


Os filhos de Leuda Cruz denunciaram ainda que pelo menos cinco funcionários do Hospital da Clínicas afirmaram a família que a paciente morreu por negligencia da equipe médica.


“No momento em que cortaram a artéria da minha mãe não havia nenhum cirurgião vascular no centro cirúrgico e esse profissional chegou quase nove horas depois do ocorrido, nesse tempo já não havia mais o que fazer e o quadro clínico dela já estava bem grave”, denuncia Alan Cruz.


O superintendente do Hospital das Clínicas, Carlos Eduardo, tentou por panos quentes na situação, afirmando que a instituição é solidária aos familiares de Leuda Cruz e que o caso deixou todo corpo clinico e administrativo da unidade de saúde abalado.


Quanto à presença de um cirurgião vascular no centro cirúrgico, Carlos Eduardo afirmou que não havia necessidade do profissional no momento da cirurgia.


“Não há a necessidade de um cirurgião vascular no transoperatório, ou seja, no momento da cirurgia, o que aconteceu foi uma fatalidade, cada organismo reage de uma forma diferente e o organismo de dona Leuda não resistiu às complicações”, tentou justificar o superintendente.


Protesto_hosp


O hall de entrada do Hospital das Clínicas ficou lotado de pacientes e funcionários que estavam no local no momento do protesto.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido