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Entre realizações e herança maldita, Zezinho Barbary completa 100 dias num Município mergulhado em dívidas milionárias

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Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


Os 100 dias de administração do peemedebista Zezinho Barbary, como prefeito de Porto Walter, ainda não foram suficientes para tirar o Município do colapso financeiro, herdado de Neuzari Pinheiro, que durante seus oito anos de administração endividou a prefeitura em mais de R$ 7 milhões. Somente com a Eletrobrás a dívida é de 1,2 milhão. A prefeitura também deve R$ 200 mil só de precatórios.

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barbary1 barbay2Apesar dos débitos, Barbary diz que vai trabalhando como pode. Promove cortes radicais para pagar os fornecedores. Economiza na folha de pagamento e faz o que é possível a uma prefeitura em meio à crise, que tem que conviver ainda com cortes federais, fruto da desoneração do IPI.  


“Nós estamos aqui vivenciando um grande desafio. Talvez o maior desafio de minha vida. Assumir uma prefeitura totalmente sem credibilidade perante a população, fornecedores e os próprios servidores, um município sucateado pelas administrações que nos antecederam. Uma calamidade. Mas com a graça de Deus e a nossa determinação de ver o nosso município vivendo melhores dias é que estamos aqui, fazendo o que é possível, dando o melhor de nós enquanto administradores e buscando resgatar a credibilidade política junto aos órgãos governamentais. É realmente uma herança ruim a que recebemos, mas estamos confiantes que melhores dias virão pra alegria do nosso povo”, diz Barbary.


Pelo menos as obrigações constitucionais de Município: a limpeza das ruas, coleta de lixo, roçagem, pagamento dos servidores em dia, atendimento de saúde, incluindo atendimento odontológico, transporte para a produção, educação, com a construção de uma escola, e limpeza da cidade, o prefeito tem procurado cumprir. Além disso, todo o centro da cidade foi restaurado.  


No setor rural, destaque para a aquisição de um barco com motor para a comunidade indígena da região. Na educação a implantação de uma biblioteca com acervo de mais de dois mil livros. 


Depois de vários anos vivendo quase um isolamento as 80 famílias da Gleba Minas foram contempladas com duas pontes de madeira e uma estrutura de bueiros, depois da nova administração municipal. Outro beneficio na zona rural foi a ampliação da energia rural para 30 famílias da comunidade Besouro, no Rio Juruá.


Há ainda a expectativa do término da construção de uma quadra de esportes na cidade, que foi embargada há mais de seis meses, mas teve sua situação contratual regularizada e dentro de poucos dias deve ser inaugurada.


Por outro lado, a herança maldita anda lado a lado com as realizações da administração de Barbary, que já falou até em renunciar o cargo de prefeito. Além dos débitos astronômicos, a quantidade de servidores na folha de pagamento está acima do que é permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que pode complicar a vida do prefeito.


“Estamos lutando e não queremos esmorecer, mas se não encontramos uma solução que contemple essa realidade, infelizmente não tenho motivos para assumir uma irresponsabilidade praticada por outros prefeitos. Para se ter uma ideia o inchaço da folha é tão grande que nem cargos ou setores essenciais ainda não foram definidos por conta dessa realidade. Hoje quem paga essa conta é o povo de Porto Walter. Já estou informando a situação ao TCE, que já deveria inclusive ter agido anteriormente e informando também ao Ministério Publico” lamentar o prefeito Zezinho Barbary.


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