Menu

Pesquisar
Close this search box.

Acadêmico denuncia Ufac no Ministério Público Federal por favorecimento na Bolsa Pró-Estudo

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com


O acadêmico do curso de história Ithary Ramon procurou o Ministério Público Federal no final da tarde de quinta-feira (25), para denunciar o favorecimento no resultado do Programa de Assistência Estudantil, Bolsa de Incentivo ao Estudo, o Pró-Estudo 2013, realizado pela Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAS) da Universidade Federal do Acre (Ufac). Ele citou três acadêmicos que tem condições de arcarem com os gastos necessários do estudo, mas foram selecionadas e beneficiadas.

Anúncios


academico“Eu que com a ajuda da bolsa poderia estar me dedicando exclusivamente ao curso, tenho que procurar emprego para bancar minha faculdade”, observou Ithary.


O acadêmico relata que após o resultado parcial divulgado no site da Ufac, entrou com requerimento pedindo a revisão do resultado, “mas não obtive resposta”, acrescentou. Denuncia ainda, que o não cumprimento do que está estabelecido no edital.


“Existe no edital a previsão de visitas para verificação da situação social de cada estudante escrito, o que nunca aconteceu”, declarou.


O edital em seu artigo primeiro prevê a minimização dos efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior, a redução das taxas de retenção e evasão e a contribuição para a promoção da inclusão social para educação.


“Tem acadêmico contemplado que tem emprego fixo no Tribunal de Justiça do Acre e outros lotados em secretarias de Estado, enfim, a maioria não está em vulnerabilidade social. Eu estou desempregado”, destacou.


Ithary acusa o coordenador do curso de história que é Pró-Reitor, de selecionar alguns estudantes que não precisam de ajuda, entre os acadêmicos beneficiados irregularmente, foram citados Caroline Silva Costa, Edilene Vieira de França e Janaira Farias de Mendonça.


Ainda segundo o acadêmico denunciante, todas as dificuldades foram postas para ele não ter acesso ao reitor da Universidade Federal do Acre, Minoru Kinpara, “única pessoa que poderia interver e resolver esse assunto”, concluiu.


O reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara, participou na última terça-feira, 16, no anfiteatro Garibaldi Brasil, da assinatura do termo de compromisso do Programa Pró-Estudo. O acordo foi firmado com os estudantes classificados na bolsa de auxílio.


Segundo matéria divulgada no site da Ufac, para se candidatar a uma bolsa do Pró-Estudo, o estudante teve, entre outros requisitos, que comprovar sua matrícula em curso de graduação da Ufac, na modalidade presencial; comprovar sua situação de vulnerabilidade socioeconômica; não estar inadimplente com a Biblioteca Central da Ufac; não receber nenhum outro tipo de bolsa; ter disponibilidade de 20 horas semanais; e estar cursando sua primeira graduação.


O OUTRO LADO – A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Universidade Federal do Acre que informou o telefone do coordenador do PROAS, professor Antonio Pontes. Todas as tentativas de contato via telefone 81** 00** foram em vão. Até a edição desta matéria, o professor não deu retorno às chamadas.


O coordenador do curso de história, Daniel Clay, não teve o número informado pela assessoria. Os alunos citados pelo denunciante não foram localizados pela reportagem.


 


 


 


 


 


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido