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Acre no UFC

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Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com
Foto: Bruno Vaz 


Depois de se sagrar campeão do Shooto Brasil 36 e conquistar o cinturão do WOCS 25, Watch Out Combat Show, (modalidade para lutadores com ate 93 kg), no clube da AABB no Rio de Janeiro, onde mora atualmente, Francimar Severino Barroso, o Bodão, xapuriense de 33 anos, voltou ao Acre para rever amigos e a família.

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Em conversa com ac24horas, Bodão falou de sua carreira, inspirações e o sonho de ingressar no UFC, que está bem próximo de se realizar.


Bodão


Bodão começou pelo jiu-jitsu e o karatê, aos 13 anos de idade, em Xapuri, sua cidade natal. Aos 17, com sua mãe Maria Saraiva Barroso, veio para Rio Branco. Na capital do Acre ele ingressou no MMA, na época o famoso vale tudo. Na capital do Acre, ele treinou com o professor Rivelino Souza, na academia Riva Fight.


A primeira vez que Bodão saiu do Acre foi em 2003, para Fortaleza, a convite de um oficial do Exército. “Eu fui fazer uma palestra no Exército em Brasileia, aí lá esse oficial chamado Arnaldo gostou muito de mim e me convidou para morar e treinar em Fortaleza, e eu fui”, conta.


Foi na capital do Ceará, naquele ano, que Bodão travou no ringue seu primeiro grande duelo, contra um lutador conhecido por Pantera Negra. “Cara, quando eu cheguei e vi aquela coisa de dois metros… (risos) Eu não imaginava que era aquilo. E aí eu soube que ele era acostumado a derrubar acreanos. Fiquei assustado, o cara tinha fama de derrubar todo mundo. Foi uma luta dura. Meu nariz sangrava dos murros que ele dava, e dentro do ringue ele (Pantera Negra) dizia para eu engolir o sangue. Eu não sei como foi, mas eu dei chute nesse cara que ele já caiu desmaiado no chão”. O chute é um trunfo de Bodão. “Desde cedo nas artes marciais costumo treinar chutes”, diz.


O duro combate com Pantera Negra repercutiu nacionalmente. Bodão foi convidado para morar no sul do país, em Porto Alegre, onde passou a dar aula numa academia, onde também treinava até dez horas por dia. No Sul e no resto do Brasil ganhou ainda mais projeção no MMA.


Em 2007, Bodão, passa a compor, no Rio de Janeiro, o time da academia conhecida como a melhor do mundo em pesos leves. Ao lado de José Aldo, ele treina com Dedé Pederneiras, na capital carioca.


A projeção internacional veio em 2011, quando durante uma luta no Desert Force Championship, na Jordânia, Bodão vence seu adversário em três segundos. A marca foi parar no Guinness Book, o Livro dos Recordes e também rendeu ao lutador brasileiro o convide da realeza para treinar o Exército da Jordânia.


“Foi um choque, porque quantos lutadores não tem no meu nível ou melhor que eu. Ai eu disse lá a realeza que tinha que conversar com a minha família  e com os meus patrocinadores. Eles sugeriram que eu fosse porque era uma oportunidade. Três semanas depois eu voltei. Fui treinar o Exército lá, uma televisão muito famosa no Brasil fez uma matéria comigo. Foi um grande passo”.


Já com o cinturão do Shooto sul-americano, conquistado no ano passado, Francimar Bodão, participou  da vigésima quinta edição WOCS, na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro, onde superou Simão Melo na principal luta da noite e faturou o cinturão da categoria. Outro título em menos de um ano.


A coleção de glórias, porém, não o deixa vaidoso. Bodão não esquece o Acre, especialmente Xapuri, agradece aos patrocinadores e se inspira em campeões como seu parceiro de academia José Aldo e Anderson Silva, do UFC. E sobre o UFC, aliás, ele avisa: “Está muito perto. Há vários contatos”.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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