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Gestores do Hospital do Câncer vão a Aleac e dizem que em 20 dias será solucionada falta de medicamentos e quebra de equipamentos

Gestores do Hospital do Câncer reconhecem problemas, mas afirmam que todas as questões serão solucionadas em 20 dias
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Ray Melo, da redação de ac24horas
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Os gestores do Hospital do Câncer do Acre estiveram  nesta quarta-feira (20), na Assembleia Legislativa para esclarecer as denúncias de pacientes que reclamam da falta de medicamentos, defeitos em equipamentos e falta de concessão de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), que estariam impossibilitando o atendimento aos pacientes de câncer do Estado.

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Os gestores confirmaram os problemas que o hospital atravessa e informaram aos deputados estaduais que todas as providências foram adotadas, assim que os problemas foram detectados. Os 41 pacientes que fazem tratamento na unidade de saúde foram notificados e encaminhados a um hospital em Porto Velho (RO) e a Barretos (SP).


A diretora-geral do Hospital do Câncer (Unacon), Mirian Késia Labs destacou ainda que as dificuldades no atendimento aos pacientes acreanos aumentaram significativamente, quando a bomba de cobalto do hospital de Porto Velho também apresentou defeito, uma semana após a quebra do equipamento do Hospital do Câncer do Acre.


A reunião aconteceu na Comissão de Saúde da Aleac e contou com a presença de deputados de oposição que denunciaram a situação. A secretária de Saúde, Suely Costa não foi à reunião com os parlamentares. Ela estaria fazendo um curso nos Estados unidos. O Assessor especial, Antônio Monteiro representou a gestora da Sesacre.


Mirian Késia negou que o estado não estivesse concedendo os encaminhamentos de TFD aos pacientes de câncer. Segundo informações da gestora do Hospital do Câncer, os representantes do Ministério da Saúde (MS) estariam procurando vagas no sistema nacional, para que os pacientes acreanos não sofressem prejuízo no tratamento.


Dos 41 pacientes do Estado, 25 ainda não teriam dado entrada no pedido de TFD. Assistentes sociais estariam verificando caso a caso. “Os assistentes sociais estão responsáveis para verificar os casos e motivos que os 25 pacientes não procuraram o TDF. O Estado está se esforçando para encaminha todos ao tratamento em outros hospitais”, diz Késia Labs.


Os pacientes acreanos estão enfrentando uma espera de até dois meses para iniciar o tratamento de radioterapia fora do Estado. Os técnicos de uma empresa na Argentina fizeram um calendário para manutenção de equipamentos no Brasil. A bomba de cobalto do Unacon deverá passar por manutenção nos próximos dias. O equipamento funcionava desde 2007.


A máquina teria apresentado defeito no dia 06 de fevereiro, quando vários estes foram realizados e detectaram que a fonte de cobalto não estaria recuando, expondo pacientes e profissionais de saúde ao perigo de contaminação radioativa. O equipamento é importado e a marca da máquina que existe no Acre é uma das que menos apresenta defeito.


“Foram efetuados todos os procedimentos adequados, com apresentação de um relatório completo da situação. É preciso compreender que estamos falando da vinda de uma empresa de outro país. Nós temos que respeitar toda uma programação. As peças não existiam para pronta entrega e estão sendo fabricadas”, explica Mirian Késia.


A diretora informou ainda que apesar da demanda do Acre ser menor do que a de outros estados, o Ministério da Saúde destinará uma nova máquina ao Estado. Mirian Késia informou ainda que existe um plano de expansão do Hospital do Câncer do Acre. O projeto já teria sido encaminhado e o Governo do Acre estaria esperando os tramites no MS.


Gestores do Hospital do Câncer reconhecem problemas, mas afirmam que todas as questões serão solucionadas em 20 dias

Gestores do Hospital do Câncer reconhecem problemas e afirmam que questões serão solucionadas em 20 dias

Falta de medicamentos


Os médicos Antônio Vendette e Amsterdam Sandres, que também participaram da reunião esclareceram os motivos da falta de medicamentos. De acordo com os gestores, todos os medicamentos utilizados no tratamento do câncer são importados e nos últimos meses, alguns entraves burocráticos estariam impedindo as licitações.


A greve na Anvisa, que durou 120 dias, teria sido a causa do baixo estoque de medicamentos no Estado. “De todos os itens que estávamos com dificuldade, apenas 10 itens ontológicos não conseguimos licitar. A decisão é fazer um empréstimo pelo Instituto Nacional de Câncer – INCA – ou disparar novos processos de compra direta dos medicamentos”, dizem os gestores.


Os gestores não esconderam que existem problemas e pediram que o caso não fosse tratado como descaso de gestão. A estrutura do Hospital do Câncer teria capacidade para atender 600 novos paciente ano, mas a demanda estaria em torno de 800. Pacientes de Bolívia, Peru e outros estados brasileiros estariam procurando a unidade de saúde do Acre.

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