Jairo Carioca – da redação de ac24horas
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O governador Sebastião Viana teve que se explicar ontem (11) através de seu gabinete digital onde vem sendo questionado por alunos de Cruzeiro do Sul, pelo não início das aulas. Ele reconheceu que o estado “pecou” por não chamar todos os classificados no concurso, “mas apenas as vagas divulgadas no edital”, acrescentou.
Outra explicação dada ao jovem Thallys Johnatan, que postou questionamentos no facebook de Sebastião Viana, foi sobre a desistência dos profissionais classificados. Segundo o governador, “das quatro lotações que saíram, setenta professores deixaram de comparecer”.
Para o governador, o concurso seguiu os tramites legais e éticos, mas o deputado Major Rocha, do PSDB, questionou a legalidade do concurso simplificado para setores da educação e saúde feitos pelo governo. Segundo Rocha, ainda esta semana a Assembleia recebe projeto de lei de sua autoria, modificando os limites de contratações por concurso provisório.
“Hoje essa margem é de 70%, vamos propor para fixa-la em 25% e com isso, contribuir com a carreira do profissional e a qualidade da educação”, disse Rocha.
Sindicatos protocolaram no Ministério Público do Acre, requerimento pedindo a investigação dos concursos simplificados que vêm sendo efetuados além do governo, por prefeitos em todo o Estado.
Pressionado, o governador anunciou a realização de concurso público para contratação efetiva. Mas segundo o próprio secretário de educação, Daniel Zen, em entrevista concedida ao sistema público de comunicação, essa convocação efetiva se dará para o preenchimento de vagas de servidores que se aposentam ainda este ano, processo que abre margem para contratação pelo Estado.
Sebastião Viana prometeu que ainda esta semana o problema de falta de professores será resolvido. Em Cruzeiro do Sul, o ano letivo está em atraso desde o dia 18 de fevereiro. Segundo o presidente do sindicato, João Sandim 80% do quadro de professores da secretaria é de provisórios.
