O deputado Major Rocha voltou a criticar o sistema de educação do Estado. Ele acentuou no “descaso do governo” por meio da secretaria de educação, com milhares de alunos sem o início do ano letivo por falta de professores. O tucano lembrou há dois anos quando começou a gestão de Sebastião Viana, ele já condenava as contratações provisórias. Rocha pediu concurso público urgente para a contratação de professores no Acre.
“O governador vêm usando da contratação temporária por excepcional interesse público como meio de suprir deficiências de pessoal. Esse modelo comprovadamente não funciona. Sem contar que essa contratação não utiliza da via constitucional do concurso público, não é bom para nenhuma das partes”, acrescentou.
Para Rocha, o atraso no ano letivo mostra a falta de planejamento em setores estratégicos do governo. “Um deles é a educação”, comentou. Ele lembrou a luta dos professores em Cruzeiro do Sul e disse que a flexibilidade existente nas provas simplificadas não interessa a qualidade da educação e nem à carreira funcional do professor, “mas aos interesses políticos do Palácio Rio Branco”.
Ainda alfinetou informando que o PSDB do Paraná, contratou este ano através de concurso público, 13.771 professores. Ele lembrou que somados, o governador tucano, Beto Richa já contratou mais de 17 mil professores. “Este ano o Paraná terá mais de 30 mil novos professores nas salas de aula”, comentou Rocha.
Ele também criticou o atraso em reformas de escolas em várias cidades. Em Rio Branco, citou a Escola Glória Perez como exemplo. As obras de parte da escola atrasam o início do ano letivo para milhares de alunos, segundo o deputado.
“Essa falta de compromisso do governo do Estado prejudica a carreira de professor e desencadeia uma série de prejuízos para a educação. Os resultados não poderiam ser diferentes, foram mostrados no quinto relatório de monitoramento das cinco metas da educação”, analisou o parlamentar.
Além de lembrar o número de crianças fora da sala de aula no Acre, exatos 27.369 crianças e jovens entre 4 e 17 anos, Rocha lembrou o desempenho do Acre no Ideb: índice de 3,2, abaixo do que a média da região norte que é de 3,8.
