Inpa inaugura nesta quarta feira, núcleo de pesquisa no Acre
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA, órgão federal ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação-MCTI, inaugura nesta quarta (07) às 10 horas, o prédio do seu Núcleo de Pesquisa no Acre. Além de autoridades locais, estarão presentes o Diretor do INPA, Dr. Adalberto Luis Val, o Coordenador de Ações Estratégicas, Dr. Estevão Monteiro de Paula, o Coordenador de Extensão, Dr. Carlos Roberto Bueno, e a Coordenadora de Capacitação, Dra. Beatriz Ronchi Telles.
O novo centro de pesquisas está localizado na área do Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre-UFAC e conta com mais de 150 m² de área construída, com salas para pesquisadores, técnicos, estagiários e um laboratório multifuncional. Para coordenar as atividades do INPA no Acre foi nomeado o pesquisador Evandro Ferreira, acreano, formado em agronomia pela UFAC e com doutorado em botânica pela Universidade da Cidade de Nova Iorque e Jardim Botânico de Nova Iorque.
O INPA, cuja sede fica localizada na cidade de Manaus-AM, foi fundado há 60 anos e é a mais importante instituição de pesquisa básica nas áreas de ciências biológicas e agrárias da Amazônia brasileira. Seu quadro de servidores ativos é formado por cerca de 700 funcionários, dos quais aproximadamente 200 são pesquisadores. Existem ainda cerca de 950 bolsistas de nível médio, de graduação e pós-graduação atuando em apoio às centenas de projetos de pesquisas desenvolvidos na instituição.
Durante a inauguração do Núcleo do INPA no Acre será anunciada oficialmente a realização do curso de Doutorado Interinstitucional em Ciências Florestais, fruto de iniciativa conjunta do INPA e da UFAC. O curso, que se iniciará no primeiro semestre de 2013, prevê a formação de pelo menos 15 doutores para atuar nas áreas de manejo florestal, recuperação de áreas degradadas, silvicultura e sementes florestais no Acre. O INPA possui um programa de pós-graduação diversificado que conta com 7 cursos de doutorado e 8 de mestrado que capacitaram mais de 1,5 mil profissionais.
Além do Acre, o INPA conta com unidades descentralizadas de pesquisas em Roraima, Rondônia e no oeste do Pará (Santarém). Esta descentralização das atividades do INPA faz parte da política do MCTI de expandir e difundir o desenvolvimento científico e tecnológico por toda a Amazônia.

Na noite desta terça-feira, 28, milhares de pessoas lotam o Calçadão da Gameleira, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, para acompanhar a cheia do Rio Acre – que registra na última medição 16,91 metros.
No decorrer do dia, o manancial acabou transbordando parte do calçadão e atraindo assim a atenção de curiosos que aproveitam o momento para observar a paisagem com amigos e familiares.
Em meio a atenção da multidão, muitos aproveitam o espaço e o público para ganhar uma renda extra. É o caso do César, 44 anos, morador do Habitasa que acabou perdendo tudo devido à enchente.
Segundo ele, há 20 anos vende churrasquinho para sobreviver e desta vez, vai juntar recursos para estruturar a vida. “Sustentar a família e para pagar aluguel, luz e comprar as coisas que perdi”, comentou.
Fotos de Jardy Lopes:

O idoso Francisco de Mendonça Filho, de 72 anos, sofreu um mal súbito e morreu na tarde desta terça-feira, 28, dentro do seu alojamento situado no módulo, no Parque de Exposição Wildy Viana, localizado na Rodovia AC-40, bairro Santa Helena, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
De acordo com informações da diretora da Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH, Rila Frezee, o idoso chegou no parque Wildy Viana na tarde desta segunda-feira, 27, foi colocado no seu módulo juntamente com a sua família e estava recebendo todos os atendimentos necessário. Na tarde desta terça-feira, ele sofreu um mal súbito e ficou inconsciente.
Imediatamente familiares acionaram a coordenadora do parque que acionou a equipe médica que se encontrava a disposição dos desabrigados. A médica chegou ao local e encontrou a vítima no chão sem os sinais vitais, e iniciou às massagens cardíaca. A ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, quando os paramédicos chegaram ao local continuaram os procedimentos de reanimação por aproximadamente uns 30 minutos, mas o idoso não retornou seus batimentos cardíaco, restando apenas ao médico atestar o óbito.
A equipe médica do local chegou a informar a reportagem do ac24horas que Francisco sofria de hipertensão, diabetes e tinha um membro mutilado.
A área foi isolada pela Polícia Militar e o corpo foi retirado do abrigo por uma equipe contratada pela SASDH e levado até a funerária para os devidos procedimentos.
A Diretora da Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH, Rila Frezee, informou a reportagem que toda assistência será dada a família desde o funeral até ao sepultamento.

A Assembleia Legislativa do Acre aprovou nesta terça-feira (28) projeto de lei enviado pelo governador Gladson Cameli retomando o Auxílio do Bem com valor de R$ 3 milhões para pagamento de R$ 300 a cada família alagada, além da antecipação de parte do 13º salário e de um terço de férias para servidor estadual afetado e definindo auxílio financeiro para municípios do Vale do Acre enfrentarem a situação.
Nas comissões, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que trata-se de uma cópia mal-feita da primeira versão do Auxílio do Bem, uma vez que o governo incluiu apenas a palavra “alagação”. Ele pediu mais recursos para o programa.
O Conselho Nacional de Política Fazenda (Confaz) deve debater no dia 31 de março o pedido do Governo do Acre autorizando medidas de ordem tributária, inclusive a prorrogação dos prazos para pagamento do ICMS a empresas afetadas pelas cheias.
Outro PL aprovado cria o cargo de Diretor-Geral Administrativo do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.

Desde que o Rio Acre alargou pela cheia em Rio Branco, as tardes na Gameleira ganharam vida com a visita da população. Milhares de pessoas têm comparecido ao local para contemplar a beleza do rio que, na maior parte do tempo, não tem sua paisagem observada por tantos olhares atentos.
Em meio a essas pessoas, no fim da tarde de ontem, 27, estava o senhor Antônio Eduardo, de 57 anos. Além de observar as águas do rio, Antônio pescava, e disse à reportagem que mais pessoas deveriam aproveitar a beira do rio. “É gostoso desestressar um pouco. Você que está preocupado com a vida ou fazendo coisas que não é pra fazer, venha aqui dar uma pescadinha. É bom ser participante disso na vida, porque na vida não sabemos o dia de amanhã, então temos que aproveitar o hoje”, defendeu.
Antônio deu dicas para o sucesso da pescaria. A linha usada por ele é a 0.80, o anzol que recomenda é de surubim, e as tardes são excelentes para a pescaria principalmente após uma chuva. A isca usada por ele é a minhoca, mas carnes também devem funcionar.
Ao lado de Antônio, uma criança acompanhada de seu pai pescava de molinete. Os pescadores também se tornaram atração de pessoas que paravam para acompanhar a prática.
O Rio Acre, segundo os pescadores, é sim, bom de peixe. A espécie mais pescada por Antônio foi o Piranambú, peixe omnívoro de abundância em toda bacia amazônica e conhecido fora do Acre como barbado-branco. Mal visto entre muitos na região, há quem diga que o Pirarambú é o urubu das águas e se alimenta de corpos em decomposição. “Não vejo problema nenhum. Qual o peixe que não come gente morta dentro da água? Todo peixe come o que encontrar, a não ser que seja herbívoro”, disse Antônio Eduardo.
Veja o vídeo:

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