Menu

Pesquisar
Close this search box.

Acre é um dos piores estados preparados para o crescimento

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com


A estabilidade política e econômica do Brasil está ainda longe de ser um reflexo positivo para o Acre. Após treze anos de governança dos irmãos Vianas, o Estado amarga uma das últimas posições como federação preparada para o crescimento. O levantamento inédito foi feito pela revista Veja. A carga tributária elevada, a burocracia, as deficiências de infraestrutura, a falta de mão de obra qualificada, falta de ambiente econômico confiável, regime tributário, jogam a administração de Sebastião Viana para o final do ranking.

Anúncios


Os dados são do primeiro Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros, elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, patrocinado pelo Centro de Liderança Pública. Pelo ranking, Sebastião Viana e seu irmão, o senador Jorge Viana aprenderam mesmo fazer política. Com média 50 e índice bom, o ambiente político favorável é um dos setores que o Acre ultrapassa a média nacional [49,7], em compensação, quando o assunto é ambiente econômico, diferente de Rondônia, o Estado tropeça e tem índice moderado [37,5], abaixo da média nacional [50,3]. O Acre administrado por Sebastião Viana tem PIB de 8 bilhões. Rondônia tem um PIB quase três vezes mais, de 21 bilhões.



O Acre precisa avançar na consistência de seu regime tributária, o Estado está no vermelho, tem o pior índice da região norte. Vexame também quando o assunto é recursos humanos e mão de obra qualificada e graduados em universidades, o índice é de 8,3 quando a média nacional é 34,9.


É ruim também a qualidade das comunicações e das estradas. A infraestrutura do Estado é uma das piores da Região Norte. Na região que concentra uma das maiores florestas preservadas do planeta, os gastos públicos com P&D, inovação e tecnologia são vergonhosos. A média de inovação também está muito abaixo da média. Para fazerem o ranking, os pesquisadores analisaram 25 indicadores em oito quesitos.


Os pesquisadores se debruçaram, ainda, sobre a maneira como os estados brasileiros lidam com a questão ambiental. A preservação é, atualmente, um ponto central para a atração de investidores. Nesse quesito, a força das instituições também se mostra decisiva. A fiscalização diligente, uma legislação rigorosa e o incentivo a estudos na área dão um lugar de destaque ao Amazonas. Até em política de sustentabilidade, outro índice que o Estado consegue praticamente acompanhar a média nacional, o governo precisa melhorar o plano de estratégia ambiental. O Pará é o último colocado.


 


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido