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Alysson questiona investimentos e diz que única explicação para parceria é privatização da água na capital

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“O Depasa realizará os serviços que trata a presente lei de forma direta ou por terceiros”. O texto do parágrafo terceiro da Lei que autoriza a reversão do Saerb para o Estado chamou a atenção dos membros da Comissão de Constituição e Justiça, vereadores Alysson Bestene [PP], Sargento Vieira [PPS], Cabide [PTC], Alonso Andrade [PSDB] que se reuniram no final da manhã de hoje, no Plenário da Câmara Municipal.

Para o vereador Alysson Bestene [PP], a estadualização é o primeiro passo na privatização do sistema de abastecimento de água em Rio Branco. Na sessão extraordinária desta sexta-feira (16), o vereador apresentará requerimento solicitando os investimentos que foram feitos no sistema, desde 2007 até 2011.

– Quero provar para a população de Rio Branco que os governos federal e estadual sempre investiram no sistema, essa parceria divulgada hoje é balela, sempre existiu. Tem algo muito sério por detrás desta proposta que é a privatização – comentou.

Alysson revelou que a manutenção da ETA II, que produz 1.200 litros de água por segundo, vem sendo feita por uma empresa de um aliado do ex-diretor do Saerb, Sammy Ferraz. Ele não descarta que esta mesma empresa esteja se credenciando para assumir a responsabilidade por todo o sistema após as eleições de 2012.

– E tem mais, essa manutenção era para ser totalmente eletrônica, mas não acontece, vem sendo realizada de forma mecânica. Falta água por que faltam produtos químicos. Quem está sofrendo com isso é a população. E nós queremos saber onde foram aplicados os investimentos empenhados? – questiona o parlamentar.

Cerca de R$ 370 milhões foram aplicados somente através do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Os recursos foram divididos para abastecimento de água, esgotamento sanitário, estudos e projetos, manejo de águas pluviais e saneamento integrado.

– Essa pressa em aprovar a reversão sem discutir detalhes, nos leva a acreditar que pegaram essa dinheirama toda e não concluíram as obras. A Câmara precisa exercer seu papel investigativo. Será que o dinheiro sumiu? Vão cobrir esse rombo com dinheiro dos empréstimos? – pergunta Alysson.

Alysson lembrou as acusações dos R$ 120 milhões que sumiram ainda na gestão de Sammy Ferraz. “Disseram em 2008 que os R$ 400 milhões que seriam investidos ia resolver o problema de água em todo o Estado. Não resolveram nem do Bujari! Qual mágica vão fazer para resolver o problema da capital? – volta a questionar o vereador.

Veja de forma detalhada quais recursos foram aplicados através do PAC somente em Rio Branco, entre os anos de 2007-2011:

Abastecimento de água                      R$   54.925,20
Esgotamento sanitário                       R$   35.400,0 + 67.510,0
Estudos e projetos                              R$     2.105,3
Manejo de águas pluviais                   R$     2.920,9
Saneamento Integrado                        R$ 103.676,7 + 40.061,2
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
[email protected]

Acre

Populares lotam Calçadão da Gameleira para ver cheia do Rio Acre

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Na noite desta terça-feira, 28, milhares de pessoas lotam o Calçadão da Gameleira, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, para acompanhar a cheia do Rio Acre – que registra na última medição 16,91 metros.

No decorrer do dia, o manancial acabou transbordando parte do calçadão e atraindo assim a atenção de curiosos que aproveitam o momento para observar a paisagem com amigos e familiares.

Em meio a atenção da multidão, muitos aproveitam o espaço e o público para ganhar uma renda extra. É o caso do César, 44 anos, morador do Habitasa que acabou perdendo tudo devido à enchente.

Segundo ele, há 20 anos vende churrasquinho para sobreviver e desta vez, vai juntar recursos para estruturar a vida. “Sustentar a família e para pagar aluguel, luz e comprar as coisas que perdi”, comentou.

Fotos de Jardy Lopes:

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Acre

Idoso desabrigado morre dentro do Parque de Exposição na Capital

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O idoso Francisco de Mendonça Filho, de 72 anos, sofreu um mal súbito e morreu na tarde desta terça-feira, 28, dentro do seu alojamento situado no módulo, no Parque de Exposição Wildy Viana, localizado na Rodovia AC-40, bairro Santa Helena, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.

De acordo com informações da diretora da Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH, Rila Frezee, o idoso chegou no parque Wildy Viana na tarde desta segunda-feira, 27, foi colocado no seu módulo juntamente com a sua família e estava recebendo todos os atendimentos necessário. Na tarde desta terça-feira, ele sofreu um mal súbito e ficou inconsciente.

Imediatamente familiares acionaram a coordenadora do parque que acionou a equipe médica que se encontrava a disposição dos desabrigados. A médica chegou ao local e encontrou a vítima no chão sem os sinais vitais, e iniciou às massagens cardíaca. A ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, quando os paramédicos chegaram ao local continuaram os procedimentos de reanimação por aproximadamente uns 30 minutos, mas o idoso não retornou seus batimentos cardíaco, restando apenas ao médico atestar o óbito.

A equipe médica do local chegou a informar a reportagem do ac24horas que Francisco sofria de hipertensão, diabetes e tinha um membro mutilado.

A área foi isolada pela Polícia Militar e o corpo foi retirado do abrigo por uma equipe contratada pela SASDH e levado até a funerária para os devidos procedimentos.

A Diretora da Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH, Rila Frezee, informou a reportagem que toda assistência será dada a família desde o funeral até ao sepultamento.

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Acre

Deputados aprovam novo Auxílio do Bem de R$ 300 a alagados

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A Assembleia Legislativa do Acre aprovou nesta terça-feira (28) projeto de lei enviado pelo governador Gladson Cameli retomando o Auxílio do Bem com valor de R$ 3 milhões para pagamento de R$ 300 a cada família alagada, além da antecipação de parte do 13º salário e de um terço de férias para servidor estadual afetado e definindo auxílio financeiro para municípios do Vale do Acre enfrentarem a situação.

Nas comissões, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que trata-se de uma cópia mal-feita da primeira versão do Auxílio do Bem, uma vez que o governo incluiu apenas a palavra “alagação”. Ele pediu mais recursos para o programa.

O Conselho Nacional de Política Fazenda (Confaz) deve debater no dia 31 de março o pedido do Governo do Acre autorizando medidas de ordem tributária, inclusive a prorrogação dos prazos para pagamento do ICMS a empresas afetadas pelas cheias.

Outro PL aprovado cria o cargo de Diretor-Geral Administrativo do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.

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Acre

Pescador da Gameleira recomenda pesca no Rio Acre: “tira o estresse”

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Desde que o Rio Acre alargou pela cheia em Rio Branco, as tardes na Gameleira ganharam vida com a visita da população. Milhares de pessoas têm comparecido ao local para contemplar a beleza do rio que, na maior parte do tempo, não tem sua paisagem observada por tantos olhares atentos.

Em meio a essas pessoas, no fim da tarde de ontem, 27, estava o senhor Antônio Eduardo, de 57 anos. Além de observar as águas do rio, Antônio pescava, e disse à reportagem que mais pessoas deveriam aproveitar a beira do rio.  “É gostoso desestressar um pouco. Você que está preocupado com a vida ou fazendo coisas que não é pra fazer, venha aqui dar uma pescadinha. É bom ser participante disso na vida, porque na vida não sabemos o dia de amanhã, então temos que aproveitar o hoje”, defendeu.

Antônio deu dicas para o sucesso da pescaria. A linha usada por ele é a 0.80, o anzol que recomenda é de surubim, e as tardes são excelentes para a pescaria principalmente após uma chuva. A isca usada por ele é a minhoca, mas carnes também devem funcionar.

Ao lado de Antônio, uma criança acompanhada de seu pai pescava de molinete. Os pescadores também se tornaram atração de pessoas que paravam para acompanhar a prática.

O Rio Acre, segundo os pescadores, é sim, bom de peixe. A espécie mais pescada por Antônio foi o Piranambú, peixe omnívoro de abundância em toda bacia amazônica e conhecido fora do Acre como barbado-branco. Mal visto entre muitos na região, há quem diga que o Pirarambú é o urubu das águas e se alimenta de corpos em decomposição. “Não vejo problema nenhum. Qual o peixe que não come gente morta dentro da água? Todo peixe come o que encontrar, a não ser que seja herbívoro”, disse Antônio Eduardo.

Veja o vídeo:

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