O vereador N. Lima (Progressistas) usou o pequeno expediente na sessão da Câmara de Vereadores desta quarta-feira, 24, para criticar a falta de informações da prefeitura sobre o Programa 1.001 Dignidades.
Lima citou o fato do programa ter virado alvo do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) que considera que as explicações encaminhadas pela prefeitura da capital não foram suficientes para dar continuidade ao programa. São falhas como falta de cópias do projeto das unidades habitacionais e do cronograma com os prazos para implantação, início e execução das obras.
“Eu já fiz esse pedido para a prefeitura e nunca eles enviaram uma resposta para essa casa. O dinheiro está aí, era R$ 40 milhões, nós conseguimos reduzir para R$ 37 milhões, aprovamos duas vezes e a população que foi alagada está ansiosa. Disseram várias vezes que era em maio a entrega, pode ser de outro ano, porque neste não tem mais como entregar, as secretarias que cuidam desse projeto precisam ser mais honestas e conceder as informações para a população e para esta casa”, disse.
Ao final de discurso, já tendo ultrapassado o limite de cinco minutos, com mais um minuto adicional, N. Lima não gostou de ser advertido pelo vereador Fábio Araújo (MDB) que presidia à sessão no momento e disse que só iria parar de falar se tivesse o microfone “cortado”. Araújo assim o fez e mandou cortar a fala de Lima.