Justiça do Acre é a quarta em agilidade em todo o Brasil

Os dados são do Conselho Nacional de Justiça. Eles foram analisados na manhã de hoje (27) pelo presidente da Associação dos Magistrados do Acre (ASMAC), juiz Marcelo Carvalho. “Há uma cultura no Estado em que os magistrados se empenham ao máximo para dar a Justiça maior agilidade”, disse Carvalho. Em média, são 1.677 processos sentenciados por cada um dos 55 juízes de primeiro grau e 7 juízes de segundo grau. Os números são absolutos e não representam proporcionalidade. 27 Tribunais foram pesquisados.
Ainda segundo o presidente da ASMAC, a taxa de congestionamento em processos de execução, “aqueles que já têm título judicial”, é a menor do Brasil. O Acre tem a segunda menor taxa de congestionamento de processos de conhecimento, “que ainda vão obter sentença”. Embora os dados sejam favoráveis, a ASMAC diz que o preenchimento de novas vagas para juízes no Acre ainda deve ser prioridade zero. – Isso não representa o ideal.
– Para você ter uma ideia são mais de 100 mil processos registrados anualmente. A demanda é muito grande. O ideal seria um juiz julgar de 600 a 1000 processos, isso lhe daria mais tranquilidade, precisão, mais tempo para trabalhar as sentenças – comentou Carvalho.
O magistrado ver com bons olhos a abertura de concurso para novos juízes. Carvalho diz que o foco de agilidade deve ser cada vez mais perseguido pela justiça brasileira. Ele elogiou o Serviço de Automação Judiciária, diz o sistema veio para ficar.
– O sistema consegue diminuir o tempo de um processo e ainda é ambientalmente correto – disse Carvalho. O juiz fez um alerta às instituições parceiras, para ele, elas devem acompanhar a evolução do sistema.
Em recente pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), os cidadãos mais ricos são os que consideram a Justiça mais rápida.
Em uma escala de 0 a 4, em que 4 significa a melhor colocação, os cidadãos que ganham mais de 20 salários mínimos deram a maior nota no quesito rapidez: 1,96. Cidadãos com formação superior incompleta, completa ou com pós-graduação acham que a Justiça brasileira está mal. Os cidadãos com mais de 65 anos têm as avaliações mais otimistas em quesitos éticos, como a honestidade e a imparcialidade. Eles deram as notas mais altas nesses dois itens: 1,39 e 1,41, respectivamente.
A pior avaliação para honestidade (1,05) partiu dos cidadãos com renda de 5 a 10 salários mínimos. Os mais pessimistas em relação à imparcialidade são aqueles com ensino médio completo ou incompleto (1,08). Os cidadãos que mais sentem os custos da Justiça são os negros, que deram a pior nota nesse quesito (1,32). Já os moradores da Região Sul são os que menos se incomodam com esse fator (nota 1,55).
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com

Presidente da Acisa diz que momento é de cautela para evitar prejuízos ao comércio e o colapso do sistema de Saúde
O presidente da Associação Comercial (Acisa), Marcello Moura considera necessária a medida anunciada pelo governador Gladson Cameli, na manhã desta sexta-feira, 22, sobre o início do “toque de recolher” das 22h às 6h.
Para Marcello Moura, com o avanço dos casos e das mortes, é preciso que medidas sejam tomadas, para evitar o colapso do sistema de Saúde.
“É uma medida que, no primeiro momento, parece ser ruim para alguns setores do comércio, mas quando levamos em consideração o aumentos dos casos de Covid-19, percebemos que o momento é de medidas que possam contribuir para diminuir o contágio. Nós acreditamos que, todos unidos, logo estaremos retornando à normalidade”, afirmou.
Afirmando que o momento é de união de todas as entidades e o Poder Público, para evitar um colapso do Sistema de Saúde, Marcello Moura lembra que é preciso agir agora, para evitar mais prejuízos ao comércio.
“Já temos o início da vacinação. Mas tudo está apenas começando. Precisamos nos unir e buscar alternativas para evitar prejuízos aos comerciantes e a nossa economia. Com a colaboração de todos, tenho certeza que em breve estaremos com nosso comércio funcionando dentro da normalidade”, disse.

Em boletim divulgado na tarde desta sexta-feira, 22, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), informou 258 novos casos de infecção por coronavírus no Acre. Destes, 72 casos confirmados são de exame de RT-PCR e 186 por testes rápidos. O número de infectados subiu de 45.729 para 45.987 nas últimas 24 horas.
Até o momento, o Acre registrou 130.353 notificações de contaminação pela doença, sendo que 83.098 casos foram descartados e 1.268 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 39.095 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 159 pessoas seguem internadas.
Mais dois óbitos foram notificados nesta sexta-feira, 22, sendo todos do sexo feminino, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 suba para 846 em todo o estado.

A falta de transparência das 22 prefeituras do Acre, em relação à vacinação do coronavírus, fez com que o Estado ficasse nos últimos lugares no ranking de vacinação contra à Covid-19 no Brasil.
Segundo o site Coronavírus Brasil, que monitora o número de casos, óbitos, testagem e a vacinação, o Acre vacinou desde terça-feira, 19, até esta sexta-feira, 22, somente quatro acreanos.
No entanto, esse número de vacinação é bem maior, já que na maioria dos municípios [Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Tarauacá] já começaram a vacinação contra à Covid-19.
Até esta sexta-feira, 22, o Brasil contabilizou mais de 200 mil brasileiros vacinados contra à Covid-19.
Com 41 mil doses, o Acre deu o pontapé inicial na vacinação pela manhã da última terça-feira, 19, com a vacinação do idoso José Marcelino de Oliveira, de 85 anos, que foi a primeira pessoa a receber a imunização da CoronaVac no Acre.
Além dele, outras três pessoas também receberam as primeiras doses da vacina. Foram elas: a enfermeira Maria José Monteiro, 66 anos, a enfermeira indígena Elza Severino da Silva Manchineri e a técnica em enfermagem Raimunda Gomes do Nascimento, 69 anos.

A região do Alto Acre voltou ao nível de emergência na classificação de risco da pandemia do novo coronavírus. Os dados, divulgados em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 22, pelo Comitê Especial de Acompanhamento da pandemia no estado, apontam que do último dia 3 de janeiro ao dia 16, houve piora nos indicadores que avaliam os pacientes infectados.
Agora, os quatro municípios pertencentes à região deverão obedecer às medidas mais rígidas em vigor na pandemia, conforme Decreto 5.496, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
Nas duas últimas semanas, o Alto Acre piorou a situação de isolamento social, o que fez a regional regredir. “Piora em isolamento social, notificação por síndrome gripal, óbito e ocupação de leitos clínicos e Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, disse a coordenadora do Comitê, a farmacêutica Karolina Sabino.
Com a classificação em nível de emergência (Bandeira Vermelha), apenas as atividades comerciais consideradas essenciais deverão funcionar nesse período. O aumento de ocupação em leitos clínicos, por exemplo, subiu 450%.
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