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Bocalom diz que é impossível atender exigência de servidores e que protesto tem motivação eleitoral

FOTO: WHIDY MELO
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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, se posicionou nesta quinta-feira (4), sobre os contantes protestos de servidores municipais na Câmara de Vereadores e revelou uma situação econômica difícil de sua gestão.


Servidores da administração municipal pedem que a gestão encaminhe projetos de lei que prevejam um reajuste salarial acima de 25%, mas, de acordo com o prefeito, além de ser impossível atender à exigência, a manifestação tem motivações políticas.

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Ao falar sobre o assunto, Bocalom pontuou que, por estar pré-candidato à reeleição do cargo, seria o maior interessado em dar aumento aos servidores, mas afirmou que não pode “matar a vaquinha de ouro” sendo inconsequente com o caixa da prefeitura. “Não podemos gastar mais do que a gente recebe. Ano passado tivemos um déficit de cinquenta milhões de reais. Nós arrecadamos mais de um bilhão cento e vinte e oito milhões de reais. Com gastos de pessoal, incluindo aumentos e manutenções, gastamos um bilhão cento e setenta e oito milhões. Este ano temos um problema sério que é uma contribuição extra para dar ao RBPrev, que saiu de 10,5 por cento para 17,5 por cento. Em função disso, acredito que seja impossível atender às exigências dos manifestantes, não dá para matar a vaquinha de ouro”, afirmou o prefeito.


Motivações políticas

Bocalom disse ainda que o protesto é puxado por motivações políticas. “O presidente deste sindicato é pré-candidato a vereador, contra a gente. São 7 mil servidores, quantos foram [na manifestação]? Uma mixaria, porque os servidores sabem que não dá para quebrar o cofre. Politicamente, seria bem mais fácil, para mim, dar o aumento, mas não posso ser irresponsável”, concluiu o prefeito.


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