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Juh Vellegas, Jamila Roysal, Rogéria Rocha, Jéssica Ingrede e esposo são os alvos em operação contra jogos online

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O ac24horas teve acesso à lista completa dos influenciadores que são alvos de uma operação da Polícia Civil do Acre que investiga crimes relacionados a jogos de azar. A operação iniciou com uma requisição do Ministério Público do Estado (MPAC), a partir de indícios da prática deste crime no Estado, o que levou a Polícia Civil a abrir inquérito policial para apurar o caso.


A lista de investigados revela nomes famosos de digitais influencers acreanos como a empresária Juliana Vellegas, que tem mais de 234 mil seguidores no Instagram. Quem também faz parte da lista é Rogéria Rocha, famosa pelas fotos sensuais e viagens a vários países do mundo. Rocha tem mais de 317 mil seguidores.


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Jamila Roysal é outra criadora de conteúdo digital que aparece entre os investigados. No seu perfil, que conta com quase 30 mil seguidores, há a divulgação de um jogo que é identificado como o “maior de todos os tempos”.


Outra investigada na operação que cumpriu 17 mandados de busca e apreensão é a influencer Jéssica Ingrede, que é um dos maiores fenômenos nas redes sociais no Acre e que também cerca de 340 mil seguidores. No caso de Jéssica, seu esposo Jordson Ferreira da Silva também é investigado.


Na cidade de Rio Branco, foram alvos ainda da operação Jamila Roysal, Sara Fernandes Henning, Fabrício Moura Sousa, Lunna Ísis Fonseca, Emilyane da Silva, Katren Rafaela Marçal, Lauana Alencar e Kethellem Isabelle da Silva.


Além de Rio Branco, a operação também tem como alvo influenciadores do interior do estado. Adariana Rodrigues e Carla Nayara Lopes de Brasileia, Antônia Tâmila da Silva “tamylovezinha” de Senador Guiomard, Charlety Maia de Tarauacá e Juliana dos Santos Maquera de Xapuri também são investigadas.


Conforme a investigação, apontado como “Operação Jackport”, os alvos estariam supostamente cometendo crime de associação criminosa para promoção de plataformas de loterias irregulares.


Segundo o delegado Ivens Moreira, da Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários – DEFAZ, os influenciadores investigados lucraram até R$ 230 mil com a perda de dinheiro de seus seguidores.


“Nós acreditamos que estes indivíduos estão praticando o crime de associação criminosa. Percebemos que pessoas com alto número de seguidores em redes sociais se aproveitaram da onda de sucesso desses jogos de azar e passaram a praticar os crimes, porque a partir do momento que você divulga estes links, você ganha por acesso no link, essa era uma forma deles ganharem dinheiro, e também outros faziam rifa. O valor sorteado nas rifas eram apenas 25% do valor que estavam arrecadando, e como faziam essas rifas a partir de seus CPF, não tinham nenhum custo, ficavam com lucro gigante. Lucravam com a perda de seus seguidores”, afirmou o delegado Ivens Moreira.


Ouvidos pelo delegado, os alvos da operação admitiram o ganho com as plataformas, mas disseram que também registravam perdas. “Mas o que esse pessoal não esclarece para os seus seguidores, é que eles ganham pelo acesso dos seguidores e que todo o dinheiro ganho nos vídeos vem desses acessos. Teve influenciador que ganhou R$ 50 mil, R$ 80 mil, mas o máximo que já identificamos foi R$ 230 mil”, disse Ivens.


Durante a operação, foram apreendidos 13 celulares, dentre eles quatro ainda estavam lacrados, além de dois veículos que supostamente teriam sido adquiridos com recursos provenientes dessa prática criminosa.


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