A morte Fernando Júnior Morais Roca, de 25 anos, na semana passada em decorrência de ter sua garganta cortada devido a uma linha chilena com cerol repercutiu nesta terça-feira, 10, na Assembleia Legislativa.
O deputado Fagner Calegário (Podemos) usou a tribuna para relatar que uma tragédia teve de acontecer para o poder público tratar do tema da soltura de pipa no Estado do Acre. “A gente sabe que é cultura, das famílias mais simples, e fica agora a reflexão para que a gente possa aproveitar e fazer alguma coisa-não mais pelo Fernando (vítima da linha de cerol em pipa)”, disse o deputado, que apresentou moção de pesar pela morte do rapaz.
Ele relatou o acordo entre colegas para a apresentação de emenda à proposta de lei já existente, afirmando que a linha esportiva só pode ser utilizada em local denominado “pipódromo”. Além disso, é importante cadastrar os estabelecimentos que comercializam o material. A lei, após aprovada, deverá homenagear o Fernando, morto degolado por linha de cerol em Rio Branco.
A família de Fernando encontra-se na galeria da Aleac e aplaudiu emocionada a iniciativa dos deputados.
O deputado Emerson Jarude (Novo) disse nesta terça-feira (10) que quando vereador defendeu o fim da linha chilena, com cerol, na soltura de pipa em Rio Branco, mas faltou fiscalização do poder público.
Já o deputado Afonso Fernandes (PL) defendeu penalidade para as pessoas que causam mortes devido à linha com cerol. “Além das penalidades, deverá ter multa para quem infringir leis e em caso de reincidência, os valores serão dobrados”, disse. O parlamentar defendeu também que caso menores seja os culpados pela infração, os pais ou responsáveis serão responsabilizados.
As propostas apresentadas devem ser analisadas em comissões e colocadas para votação de plentário ainda hoje, conforme apurou o ac24horas.