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“Fisiculturismo é o esporte depois do futebol que mais está pagando”, afirmam atletas acreanos

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Nesta segunda-feira, 26, o Podcast da Jô recebeu os atletas fisiculturistas, Elem Jucá e Natan Matos. Em uma rotina constante, os dois comentaram sobre os preparativos para as competições que devem participar neste ano, além de dar dicas para quem deseja entrar no mundo Bodybuilder.


O administrador de empresas de 28 anos, é personal trainer, está no ramo há 3 anos, deve participar da sua segunda competição e já ficou no Top 4 na Classic Physic. Já a acadêmica de nutrição, de 32 anos, vai estar em sua primeira disputa.

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No programa, os profissionais falaram como iniciou seus interesses na área esportiva. Para ele, além de já ser da área, sempre achou interessante e decidiu entrar quando se sentiu preparado. “Então há dois anos eu recebi o convite e aceitei. Estava acima do peso e eu perdi 22 quilos para participar da competição em 8 meses”, destacou.


Para Jucá, a paixão ocorreu assim que entrou em uma academia. “Amei levantar peso, ter toda aquela energia. E também veio a mudança do corpo, porque antes eu sempre fui magrinha, recebia aqueles apelidos maldosos e por aí vai”, disse.


Ainda segundo ela, para as mulheres o local é mais dificultosa do que para os homens, já que os treinos são mais limitados e tem a demora no ganho de músculo por conta dos hormônios femininos. Sua rotina de treinos diários é de 2h e 40 de manhã e 40 minutos a noite.


“É difícil, mas não é impossível. Se você treinar bem, se alimentar bem, ter tempo e paciência, você consegue, sim, atingir sua meta. Eu sou uma pessoa comum igual a qualquer outra pessoa, eu apenas me dedico a mais para um esporte. É um corpo trabalhado há mais de 6 anos, não é da noite para o dia”, pontua.


Para Natan, o primeiro passo para ter resultados é sair de casa. “Independente de qualquer coisa, a pessoa tem que ter a iniciativa de sair de casa. Se você fizer uma caminhada e uma mudança alimentar, você já sai do ponto zero e vai alcançar o um resultado”.


Questionados sobre o uso de anabolizantes e hormônios, ambos declaram que isso ocorre e sem nenhum tabu, já que existe a necessidade desse ato para a melhoria dos objetivos, tudo com o acompanhamento direto de um nutricionista e médico.


“Sim, fazemos o uso de anabolizantes. Lógico que os homens fazem em uma quantidade muito maior, porque nós mulheres não é só os músculos, temos que apresentar a beleza feminina, as curvas, glúteos bonitos, cintura fina, perna torneada. Então sim, a gente faz e não temos problema em falar disso”, abordou Elem.


Sobre os problemas que podem aparecer com essa prática, como aumento da pressão sanguínea, acne severa, impotência sexual, engrossamento da voz, entre outros casos, os dois afirmaram que nunca passaram por essa situação, apenas tiveram queda de cabelo.


“Se tomar o anabolizante errado, você pode brochar sim. São para uso de competição, com acompanhamento médico. Não tomamos só porque eu vi e achei que era bom, mas porque necessitamos”, alegou Matos.


Perguntados se a profissão é rentável, eles destacaram que essa é o segundo emprego mais lucrativo. “Hoje um bom fisiculturista, que tem uma rede social muito boa, é reconhecido pelo seu trabalho, ganha em torno de 300 mil por mês. É o esporte depois do futebol que mais está pagando”.


Assista ao Podcast da Jô completo.


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