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Vigilância é intensificada no Acre após casos de febre maculosa no Sudeste do país

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O estado do Acre não confirmou nenhum registro de casos de febre maculosa nos últimos anos. Foram um total de quatro notificações, mas todas descartadas, sendo a última em 2020. Desde então, a secretaria de saúde estadual vem acompanhando de perto, principalmente, com a confirmação de 49 casos, segundo o Ministério da Saúde (MS), na região Sudeste do Brasil.


A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. No Brasil, duas espécies de riquétsias estão associadas a quadros clínicos da febre maculosa.

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Segundo o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Gabriel Mesquita, nem todos os carrapatos estão infectados com a bactéria, mas há a possibilidade por conta da existência dos hospedeiros: animais silvestres ou animais de criação, como animais domésticos, bois e cavalos, além de capivaras, comumente encontradas na região urbana da cidade de Rio Branco.


“A maneira mais eficaz de se proteger é evitar o contato com o carrapato, evitando lugares de exposições, como regiões de mata, campo, gramado, margem de lago, rios e córregos, e se estiver nesses lugares, verificar se algum carrapato está preso ao corpo a cada duas horas”, salienta Gabriel Mesquita.


A população deve estar atenta aos animais de estimação, sempre verificar se há presença de algum carrapato junto à pele do animal. Se tiver, fazer a remoção adequada. Verificar os espaços úmidos com vegetação do domicílio.


Os principais sintomas da febre maculosa são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas e paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória.


Após a picada do carrapato infectado, os sintomas podem aparecer entre 2 a 14 dias. É uma doença que se assemelha muito a outras como as arboviroses – dengue, zika, chikungunya, leptospirose. Então, as pessoas que sentirem os sintomas devem procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, principalmente, relatar se teve contato com algum carrapato. É uma doença que tem uma gravidade variável. Pode ser grave a ponto de levar uma pessoa a óbito em sete dias.


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