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Prefeitura de Rio Branco “bate o pé” e diz que não vai se responsabilizar por Ruas do Povo

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Ao longo da semana, a vereadora Elzinha Mendonça (PSB) apresentou um documento onde consta um parecer do Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre) que afirma que não existe decisão da justiça que impeça a prefeitura de fazer melhorias nas ruas que fizeram parte do Programa Ruas do Povo do governo do estado. O parecer foi solicitado pela própria prefeitura da capital.


A suposta judicialização das ruas sempre foi o motivo alegado pela gestão do prefeito Tião Bocalom para justificar a falta de investimentos em recuperação dessas ruas. Após o documento apresentado por Elzinha, Tião Bocalom, secretários e o líder do município na câmara, João Marcos Luz (MDB) se reuniram neste sábado, 17, para discutir um posicionamento em relação ao assunto.

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Após horas de reunião a portas fechadas, a prefeitura decidiu “bater o pé” e diz que não vai se responsabilizar pelo serviço mal feito do governo. “A prefeitura está montando uma comissão com o governo do estado. A responsabilidade é do governo que tem que fazer essas ruas e entregar para a prefeitura. A obra nem existe. O que queremos deixar claro para toda a sociedade é que 607 ruas foram feitas pelo governo, pegaram mais de FR$ 400 milhões da Caixa Econômica e não fizeram o serviço com qualidade”, diz o vereador João Marcos Luz, escolhido para falar em nome do prefeito.


João Marcos Luz diz que considera um crime o que foi feito com o recurso público. “O que a prefeitura não pode é sair fazendo essas ruas sem que isso seja esclarecido. Eu, por exemplo, avalio que isso seja um crime e esse crime não pode ser passado o pano por cima, quem fez isso precisa ser responsabilizado”, afirma.


Em relação ao parecer apresentado por Elzinha, o líder de Bocalom na câmara diz que a prefeitura tem posicionados diferentes do governo sobre o mesmo assunto, faz novas críticas. “Nós temos parecer de quando era Depasa falando da judicialização das ruas, mostrando a fragilidade e a desorganização do governo em relação ao tema”, declara.


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