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Bittar diz que Flávio Dino não deixou um centavo no Acre após visita

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Em sessão plenária do Senado Federal nesta quarta-feira, 24, o senador Marcio Bittar (União-AC) disse que os R$ 91 milhões anunciados pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao Acre, foram liberados ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Na visita de Flávio Dino, o Acre não recebeu um centavo”, disse.


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em visita ao Acre na última sexta-feira, 19, que o Ministério disponibilizou R$ 91 milhões ao Acre para que o governo do estado possa fortalecer programas de segurança pública. “Nós já temos destinados ao Estado do Acre 91 milhões. Gastem o dinheiro rápido, na hora que vocês gastarem, eu consigo mais. São sinais concretos, sinais práticos. São recursos do Fundo de Segurança Pública. Há estados com dinheiros retidos por anos e nós acabamos com isso com uma portaria para desburocratizar”, disse.

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No entanto, em seu pronunciamento na sessão plenária do Senado, Márcio Bittar afirmou que Flávio Dino não se preocupou em esclarecer a origem e o tempo dos R$ 91 milhões anunciado. Segundo Márcio Bittar, o recurso foi destinado ao Acre ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e faz parte dos R$ 121 milhões repassados do Fundo Nacional de Segurança Pública, ao estado: “eu espero então que além desses R$ 91 milhões do governo passado, os outros R$ 91 milhões que o ministro anunciou sejam de uma liberação que ele fará do atual governo, que será muito bem-vinda”.


No mesmo pronunciamento, o senador do Acre lamentou que a nomeação da acreana Marina Silva como Ministra do Meio Ambiente signifique um travamento total dos planos para a nova Estrada do Pacífico – que pretende ligar Cruzeiro do Sul a Pucallpa, no Peru. “Agora temos a certeza que não teremos a licença [ambiental], e olha que ela é acreana. A fama que ela tem no mundo ela deve ao Acre, nascida no seringal, uma história muito forte, bonita, e essa história fez ela ser o que ela é. Hoje sabemos que não adianta pedir a licença que ela não vai dar, e com isso ela ajuda a condenar o Acre e a região amazônia a eterna pobreza”, disse.


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