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Dias comuns, nem tanto; o encontro com o tempo!

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Há pouco tempo, o Tempo era um sujeito tranquilo e lerdo, com andar calmo, devagar, quase parando. Sair de um bairro e ir ao centro da cidade fazer compras ou resolver um problema burocrático na burocracia estatal era um passeio, uma pequena aventura. Até encontrávamos velhos amigos e parentes distantes que não se via fazia tempo. Olhares alegres, apertos de mãos, beijos e abraços que suavizavam o calor, a saudade e o vazio que não era tão vazio assim. Uma parada para um bom papo, um quibe de arroz, picolé, sorvete, refrigerante e um copo d’água. Voltávamos para casa sorridentes e cheios de afetos. A vida tinha sentido, apesar dos problemas sociais, políticos, econômicos… e existenciais.


Mas o que foi que aconteceu para que as coisas mudassem tanto? O senhor Tempo, ao que parece, resolveu andar depressa. E que pressa! Não conseguimos acompanhá-lo, resolveu tomar todo o tempo que era nosso para si. Estamos sempre com muita pressa, tentando chegar em algum lugar que não sabemos. O trânsito, por exemplo, é a nossa maior expressão dessa afobação tresloucada, que nos leva a dirigir falando, sussurrando ou gritando com alguém que está em algum lugar que também tem pressa. Causamos acidentes o tempo todo. Até matamos pessoas e culpamos o tempo.


Alguns até tentam explicar a metafísica do tempo recorrendo ao Albert Einstein informando nas redes sociais que o tempo é relativo, espaço e tempo é um tecido, a mesma coisa. Querem até saber como é o tempo dentro de um buraco negro. Outros, como papagaios, repetem Salomão que disse que há tempo para todo o propósito. Talvez nunca saibamos o que tem dentro de um buraco negro e a questão salomônica não é o tempo, é a falta de propósito de vida.


Quanto a mim, dia desses fui a uma panificadora com pressa. Eu e um outro senhor preto, cabelos grisalhos, bigode, barba bem-feita e óculos (sempre sorrindo) chegamos ao mesmo tempo. Gentilmente ele parou, afastou-se um pouco e me disse: “Pode pegar os pães, não estou com pressa. Aliás, eu nunca tenho pressa para nada”. Respondi obrigado e perguntei qual era o seu nome. Muito simpático, sorriu mais uma vez com pena de mim, mas não respondeu. Me senti um pouco constrangido, mas estava feliz com o encontro que me fez refletir sobre o gesto de não ter pressa, mas, por que não me disse seu nome? Chegando em casa com as compras veio o estalo: Caramba! O nome daquele homem é Tempo. É isso mesmo, que loucura, encontrei o próprio senhor Tempo sem pressa, comprando pães. Me dei conta de que a pressa não estava com ele, mas comigo. O tempo nunca a tem. Ele é o Tempo e tem todo o tempo do mundo. O tempo não morre…


“Viver é algo tão espantoso que sobra pouco tempo para qualquer outra coisa”. (Emily Dickinson)


. O desmatamento no Acre foi reduzido em 38%!


. Pronto! Lascou-se! Agora vai todo mundo passar fome, as empresas  e o comércio vão quebrar!


. Dias nervosos na Fundação Hospitalar!


. Dois médicos foram às vias de fato, como diz o ACM.


. A BR-317  prestou mesmo nos governos do Orleir, Jorge Viana e viveu seu período áureo com Binho Marques. (FHC e Lula)


. Dava gosto de ir ao Vale do Acre!


. No governo de Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro se acabou de vez, ficou só o bagaço.


. Ao menos não legalizaram o aborto, não implantaram o comunismo nem fecharam as igrejas!


. Ao longo da estrada ainda vemos algumas igrejas da Assembleia de Deus funcionando à noite.


. Que sorte!


. Discutir sobre violência nas escolas todo mundo discute, o que falta no Congresso Nacional são medidas efetivas.


. É cedo para se afirmar que o prefeito Bocalom não se reelegerá!


. A política é dinâmica.


. Quem diria que ele seria o prefeito hoje?!


. Hem?! Hum?!


. Bom dia!