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Rio Branco já soma R$ 300 milhões de prejuízo com desastres da inundação

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Passados poucos dias após o período mais crítico das inundações que afetaram cerca de 75 mil acreanos, o coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil Municipal em Rio Branco, participou do Bar do Vaz nesta quarta-feira, 12, e detalhou a situação de pós-enchente em que a cidade se encontra.


Ao todo, foram 14 mil pessoas desalojadas – que foram para casa de familiares – e 4 mil desabrigados, que ficaram em abrigos montados em escolas e no Parque de Exposições. Os prejuízos da enchente do Rio Acre e da inundação de igarapés pode superar a da maior cheia já registrada no Estado, quando o manancial alcançou 18,40 metros em 2015.

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“A situação de Rio Branco é muito grave. A cidade sofre com a destruição que ficou. Foram casas, pontes, ruas, passarelas, prédios públicos deteriorados. Da forma como se apresentou esse desastre, foi a primeira vez com proporções dessa maneira, que ainda não dá para mensurar. Ainda estamos fazendo levantamento, mas já somamos um prejuízo de R$ 300 milhões e esse levantamento de perdas ainda não terminou”, disse Falcão.


De acordo com o coordenador, a drenagem de Rio Branco é antiga e já não comporta tanta água, provocando inundações. “A evolução da cidade nem sempre acompanha esse sistema. A inundação é o crescimento da cidade e impermeabilização dos terrenos, que deveriam ter pelo menos 20% de área de terra para poder fazer drenagem de água”.


Ocorre que, segundo ele, as pessoas constroem 100% do seu terreno. Além disso, a pavimentação de ruas impede o escoamento da água e passa a se alojar em vários locais.


Assista a entrevista na íntegra:


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