O grande número de usuários de drogas ocupando o centro de Rio Branco e áreas adjacentes vem incomodando quem frequenta a área central da capital. A reportagem teve acesso a relatos de que usuários de drogas lotam a praça da 6 de Agosto, ao lado do Posto de Saúde Ary Rodrigues.
Mulheres e crianças circulam entre dependentes químicos ao lado do Posto de Saúde da 6 de Agosto
No centro, o suposto assédio de guardadores de veículos também preocupa. Segundo os denunciantes, homens assediam motoristas que, em recusa do pagamento pela vaga, são ameaçados de ter o veículo danificado. Um trabalhador do Shopping Aquiri, João Batista, 25 anos, contou que teve a pintura da motocicleta arranhada. “Só porque não paguei o que queriam”, ressaltou.
Local onde funcionava a superintendência da Polícia Federal agora serve de estacionamento
Em relação aos dependentes químicos e moradores em situação de rua, a diretora de Direitos Humanos da Secretarias de Assistência Social, Direitos Humanos – SASDH, Rila Freze, a Prefeitura de Rio Branco desenvolve políticas públicas de modo transversal para atender pessoas em vulnerabilidade social.
Segundo a gestora, o Centro POP desenvolve atendimentos como: abordagens Social com busca ativa, alimentação diária (Café, almoço e lanche); Local para higienização (banho, corte de cabelo e barba), encaminhamentos e acompanhamentos para as unidades de saúde, entidades de acolhimento e reabilitação para tratamento de dependentes químicos,
Mulher em condição de rua atravessa a rua Floriano Peixoto
Rilla disse que, apesar dos serviços prestados, a equipe técnica nas abordagens sociais encontra resistência na maioria das pessoas em aceitar o atendimento para fins de acolhimento, reabilitação e tratamento de saúde nas mais diversas áreas “Vale ressaltar também que o acolhimento é voluntário, não sendo obrigatório conforme a Lei prevê, salvo por determinação judicial em caráter excepcional”, justificou.
Com participação de Whidy Melo
