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“Não é normal falar para uma criança que ela pode ser menina ou menino”, diz Márcia Bittar

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A pré-candidata ao senado Márcia Bittar reacendeu a polêmica sobre as suas opiniões a respeito de ideologia de gênero em escolas.


Em participação no programa “Entrevista da Tarde” da última segunda-feira (16), apresentado pelo jornalista Antônio Muniz, na TV Rio Branco, ela disse que foi cancelada por suas opiniões, mas que não havia apontado nenhuma escola em nenhum estado.

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Desta vez, ela resolveu citar exemplos de lugares onde crianças entre 4 e 12 anos recebem, segundo ela, educação como se fossem tanto meninos quanto meninas, mencionando como exemplo o que ocorre, segundo ela, na Escócia, em Sobral, no Ceará, e em Rondônia. No caso mais próximo do Acre, a questão referida por ela é a linguagem não-binária, tema que polêmica recente.


“Eu falava da ideologia de gênero, que é crianças de 4 a 12 anos receberem uma educação que tanto pode ser menino quanto menina. É muito grave. Na Escócia, agora, já foi aprovado que crianças a partir dos 4 anos podem receber ideologia de gênero onde um dia ela pode chegar João e no outro dia ela pode chegar Maria”, ela diz um trecho da conversa.


Márcia prossegue afirmando que se os pais contestarem isso podem ser processados. De acordo com ela, a mesma situação está ocorrendo na cidade cearense de Sobral.


Em Rondônia, ela cita a linguagem não-binária, onde o ministro Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, em 2021, uma lei que proibia a linguagem neutra nas escolas.


“Estão querendo mudar, inclusive, mudaram um símbolo da nação que é a língua portuguesa, que é linda, aliás, uma das mais difíceis de se aprender. E lá é a língua binária (sic). Exemplo de língua binária: você vê como não querem determinar o sexo das pessoas. A língua binária (sic) é assim: não são mais alunos, são alunes, não são mais colegas, são colegues, não é mais namorados, é namorades”.


Nesta terça-feira (17), em uma agenda do governo do estado, ela voltou a falar sobre o assunto. Disse que lida bem com as críticas, mas reclamou do cancelamento.


“A crítica é da natureza humana e faz parte da democracia, agora o cancelamento é um jogo sujo porque deturpam o que você fala. Claro que teve algum efeito o que eu falei, mas quem assistiu tudo sabe que não acusei nenhuma escola, mas continuo de olho em tudo e está muito perto da gente, isso está aqui em, Rondônia, a ideologia de gênero”, disse.


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