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Sindicato dos Educadores em Tarauacá recorrerá da decisão que pôs fim à greve

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Tarauacá, Lauro Benigno, afirmou nesta sexta-feira, 15, que a categoria recorrerá da decisão do desembargador Laudivon Nogueira, que acatou na última quarta-feira, 13, o pedido da Prefeitura de Tarauacá que determina a suspensão da greve deflagrada pela entidade.


Além da reposição salarial, os educadores alegam que não há condições seguras para a retomada das aulas presenciais e, por isso, mantiveram as atividades no formato remoto. Em sua decisão, o magistrado determinou a aplicação da multa no valor de R$ 1 mil/dia em caso de descumprimento e a suspensão imediata do movimento grevista.


Na ação, a Prefeitura apontou que a greve deflagrada viola o direito constitucional à educação das crianças e dos adolescentes, sustentou que desde maio todos os servidores da área da educação vem sendo imunizados contra a covid-19 e destacou a existência de um plano de retorno às aulas presenciais.

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Ao ac24horas, o presidente do Sindicatos dos Trabalhadores em Educação de Tarauacá, Lauro Benigno, afirmou que a entidade não concorda com a decisão, mas que irá acatá-la enquanto recorre.


“Não concordamos com essa decisão, mas iremos acatá-la. Nosso jurídico recorrerá da decisão porque a gente entende que o movimento é legítimo e tem algumas coisas que eles alegam que aquilo ali não aconteceu. Repudiamos a atitude da gestão”, afirmou.


Em outro trecho, o representante dos educadores afirmou que a Prefeitura coloca toda a culpa na Lei 173 que impede reajustes ou auxílios, mas que a atual gestão já concedeu esse ano, auxílio para servidores da administração e reajuste para médicos, deixando de fora apenas a Educação.


“A Prefeitura diz que não pode devido a 173, mas a mesma prefeitura instituiu neste ano vale alimentação para pessoal da administração e aumentou os salários dos médicos, que a gente considera justo. Então, porque não fazer para Educação? Tem muito dinheiro do Fundeb, mas a prefeita de Tarauacá não está cumprindo a Lei do Fundeb que diz que 70% tem que ser de salários para os professores”, afirmou.


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