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“Não vou me calar”, diz mãe de criança que teria sido expulsa do carro de motorista de app

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A mãe do garoto autista de três anos, Janielli Oliveira, que teria sido expulso, junto com sua babá, de um veículo por um motorista de aplicativo, conta que no início teve medo da repercussão, mas que resolveu não mais se calar. “Realmente eu estava com receio muito grande de me expor, mas tem coisas que precisamos fazer por um filho. Não é a primeira vez que isso acontece com o meu filho, ele pega Uber todos os dias e dessa vez resolvi que não vou mais me calar”, afirma Janielli.


O motorista de aplicativo, que falou ao ac24horas e pediu para não ser identificado, afirmou que toda a confusão teria acontecido por causa da criança ter subido no banco do carro usando uma sandália suja.

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De acordo com Janielli, a história não é verdadeira. “O que tenho a pontuar é que a versão dele difere das imagens gravadas pelas minhas câmeras de segurança. A informação de que meu filho estava de sandálias sujas, subiu com os pés no banco, de que a babá usava máscara de forma inadequada e que ao sair do carro bateu a porta, são facilmente contestadas pelas imagens gravadas, que já estão em poder das autoridades competentes”, explica.


Janielli comprovou ainda que foi o motorista quem cancelou a corrida e no e-mail que recebeu da plataforma não há qualquer menção ao uso da sandália e sim, de que não havia o uso de máscaras. “A viagem foi cancelada por ele alegando que o usuário não usava máscara, fato esse claramente não comprovado de acordo com as referidas imagens, considerando que a babá estava usando a máscara adequadamente e a criança está dispensada do uso de proteção facial, amparada pela Lei 14019/2020”.


O caso foi parar na justiça. “Em nenhum momento divulguei as filmagens por conter a placa do carro e imagens que só devem ser vistas por quem vai investigar o caso e para evitar a exposição do profissional. A única forma de contato com a Uber foi através de um comentário na página de Instagram da plataforma, onde eu relato o ocorrido e peço que eles levem o conhecimento da Lei 14019/2020 aos profissionais, considerando que ele estava acusando os passageiros de algo que nunca aconteceu. Se a empresa desativou o motorista, foi por pela repercussão da atitude dele e certamente pelo descumprimento da Lei”, esclarece Janielli.


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