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Prefeitura gasta 0,6% de R$ 1 bilhão para manter subsídio da passagem de R$ 1 real

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Foto: Sérgio Vale/ac24horas 


A polêmica em torno das declarações do prefeito eleito, Tião Bocalom (Progressistas) em acabar com o subsídio da passagem de R$ 1 real aos mais de 60 mil estudantes da capital acirrou debates nas redes sociais nos últimos dias.

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De um lado, Bocalom alega que a Prefeitura não tem como bancar esse subsídio aos estudantes do Estado e das universidades, do outro: estudantes defendem a permanência do subsídio alegando que se trata de política pública, já que muitos pais e mães sofrem com crise financeira e que a retirada do subsídio impactam na renda familiar de milhares de estudantes da capital.


Um levantamento feito pelo ac24horas junto ao RBtrans revelou que o subsídio de R$ 1 real aos estudantes da rede municipal, estadual e universitários custam por ano aos cofres públicos R$ 6 milhões de reais, segundo dados de 2019.


Esse montante equivale a 0,6% do Orçamento que a Prefeitura tem para o ano de 2021, que é de R$ 1 bilhão.


Em 2020, devido à pandemia da Covid-19 muitos estudantes deixaram de ir para as aulas, o que fez o custo cair de R$ 6 milhões para R$ 480 mil. Segundo a RBTrans, o custo do subsídio é flutuante, pois o valor depende muito do fluxo.


Após o novo prefeito sinalizar que irá cortar o subsídio, o ac24horas apurou junto aos parlamentares da Casa e no que depender de alguns a proposta pode não vingar.


“Mal assumimos e teremos que votar um abacaxi desse. Acho muito difícil essa proposta passar. Ninguém quer ser taxado de vilão pelos estudantes. São mais de 50 mil prejudicados na história”, disse um vereador que pediu para não se identificar.


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