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Tchê volta atrás, diz que não abre mão do vice e que teria a melhor mão no baralho da FPA

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“Eu estou ‘nuts’. Tu sabes o que é ‘nuts’?”. Disse Luiz Tchê, presidente do PDT, ao voltar atrás nas ameaças de deixar a Frente Popular, coligação comandada há mais de 20 anos pelo PT, e informar que não abre mão da indicação do ex-secretário de segurança Emylson Farias para a vaga de vice na chapa majoritária de Marcus Viana (PT), após as movimentações de bastidores de uma tendência do Partido dos Trabalhadores para apresentar o nome do deputado Jonas Lima (PT) como o vice que representaria o Vale do Juruá na composição da FPA.


Mudando radicalmente as últimas informações que repassou a jornalistas que fazem a cobertura da área política no Estado, Luiz Tchê solicitou espaço para falar e demonstrou que recuou em deixar a FPA. “Eu queria que tu desse o mesmo espaço que deu lá pata o deputado do PT, para dizer que o PDT não abre mão do Emylson, que ele é nossa liderança, que o blefe é deles não é meu, porque eu não blefo em jogo. Eu estou ‘nuts’. Tu sabes o que é ‘nuts’? Eu estou com o maior jogo do baralho. Entendeu? Blefadores são eles, eles quem blefam”, destaca.

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O dirigente encarou a suposta candidatura de Jonas Lima, como um blefe petista e desafia os cardeais petistas a saírem com uma chapa puro-sangue. “Ninguém abre mão de vice nada, a não ser que o PT tenha coragem de sair com chapa própria, mas ninguém abre mão não. A gente construiu nosso partido, ele está sólido, entendeu? As costuras foram feitas com muitas dificuldades de a gente conseguir inclusive o apoio dos partidos na época e esse negócio de o Jonas querer ser vice, os caras indicarem o Jonas não passa de blefe”.


Luiz Tchê destaca que Jonas Lima é um nome forte no Vale do Juruá, que tem reais chances de reeleição, “mas que a gente não abre mão de vice nem por decreto”. “Pode dizer assim, que eu nunca blefei. É porque no baralho, tu não sabes talvez o que é ‘nuts’, mas nuts é o maior jogo do baralho. Eu tenho a melhor mão possível com as cartas que foram dadas até ao momento no baralho. Eu nunca blefei na minha vida na política. Aquele negócio de dizer que eu procurei a oposição, que saiu em colunas, eu nunca procurei a oposição na minha vida”, disse.


Tchê não nega que manteve contato com as principais lideranças da oposição após sugerir que poderia deixar o bloco de apoio do PT e diz que política rola de tudo. “Eu estava lá na Capixaba, sentado, almoçando, o Rocha chegou e nós conversamos sobre política. Ele sabe que na política rola de tudo, né? Mas dizer que eu estou procurando a oposição para fazer acordo não é verdade. Outra coisa, se eu fosse procurar a oposição, eu iria procurar o Gladson. Ele me ligou, eu já conversei com ele. O próprio Rocha me ligou e eu conversei com ele”.


O presidente do PDT demonstra que teria laços estreitos com os membros do conselho dos partidos de oposição, ao informar que mantém contato com os caciques oposicionistas. “O Osmir me ligou, o Bestene me ligou. Converso com o Marcio. Quero dizer, eu converso com toda a oposição. É natural dentro de um processo desses que agora é muita especulação que existe, que você dialogar faz parte do jogo, não há problema. As conversas que tive foram bate-papos informais. Agora, dizer que estou negociado é absurdo”, ressalta.


Demonstrando que pode ter sofrido pressões internas após a repercussão negativa de suas declarações de que o PDT poderia deixar a coligação e consequentemente deixar sem partido o vice escolhido por Sebastião Viana, Luiz Tchê pediu que a reportagem desse “ênfase que o PDT não abre mão do Emylson, que é um cara de confiança, um cara lá que chegou com amizade, que tem o respeito do partido conquistado”. O “Nuts” é o termo utilizado quando se tem a melhor mão possível numa determinada situação numa mão de Poker.


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