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Marcus Alexandre Viana e a parábola do remendo novo em roupa velha

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Depois de 20 anos no poder, o PT do Acre desconstrói o seu próprio discurso e aposta na capacidade de Marcus Viana para convencer o acreano de que é possível com os mesmos atores desse contestado filme de duas décadas governar o Estado.


A florestania, a chamada cidadania dos povos da floresta, pregada a partir do governo de Jorge Viana, é coisa do passado, um discurso envelhecido.

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O modelo de produção bancado pelo Estado no governo de Sebastião Viana é outro fracasso. Aliados da Casa Rosada e o próprio governo reconhecem, embora sem a coragem de uma autocrítica pública.


Marcus Viana mais do que ninguém terá a mais dura das missões pela frente: convencer de que é o novo –aliás, dizer que o novo já virou clichê e frase velha– mesmo cercado de práticas envelhecidas e retrógradas.


Em entrevista a uma rádio de Cruzeiro do Sul, cidade onde permanecerá por dois meses discutindo a elaboração de um plano de governo para a realidade local, pelo menos é o que ele diz, o petista foi bastante objetivo e claro quando perguntado pelo entrevistador sobre o projeto de governo da FPA: “Eu não vou chamar de continuidade. Cada um faz do seu jeito. A gente não pode deixar o nosso projeto envelhecer”.


O discurso de Marcus remete a uma passagem bíblica do evangelho de Mateus. Enquanto conversava com seus discípulos, Jesus lembra, por meio de uma parábola, que “ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque o remendo tira parte do vestido, e fica maior a ruptura”.


Marcus caminha sobre uma linha tênue. Tenta vestir uma roupa nova com remendo de projetos velhos e de gente desgastada.


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