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Aprovação do Conselho de Transportes esquenta debate na Câmara: “Aqui nós somos uma Casa de homens sérios. Não tem moleque aqui dentro!”, diz petista

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A sessão desta terça-feira, 12, começou quente. Revoltada, a oposição acusa a base de Marcus Viana de ter tirado poderes da Câmara de Vereadores de Rio Branco ao aprovar a regulamentação do Conselho dos Transportes Públicos do Município em votação na quinta-feira da semana passada. A lei prevê um conselho formado por 12 entidades e instituições com caráter técnico e popular responsável por aprovar ou não o reajuste da passagem de ônibus, mas subtrai dos vereadores o poder de referendar esse reajuste.


Uma das razões da reclamação é que a votação ocorreu na ausência de três vereadores da oposição: Emerson Jarude (Livres), Roberto Duarte (PMDB) e N. Lima, que estavam em Brasília participando de um curso pago pela Casa.

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Roberto Duarte (PMDB) afirma que a base não respeitou “um acordo de líderes” e que o projeto enviado pelo Executivo “tratora” as prerrogativas do Legislativo Municipal


“Com que cara nós vamos chegar pra população e dizer que o transporte público de Rio Branco é um contrato? Me sinto decepcionado e envergonhado com essa Câmara! Leiam a definição de conselho. Conselho é consultivo, não deliberativo. Quem deveria deliberar sobre a passagem de ônibus seria a Câmara de Rio Branco”, disse o líder da oposição.


Em seu discurso, a vereadora Elzinha Mendoça (PDT) questionou ironizando: “É mais importante estar participando de um congresso de câmaras ou estar aqui representando o povo?”. “Se colocam acima do bem e do mal. Me envergonha quando pessoas sobem aqui para mentir e pôr a população contra nós”, acrescentou a vereadora se referindo aos discursos da oposição.


O líder do PT na Casa, Rodrigo Forneck, afirmou que a aprovação do conselho “não revoga nenhuma prerrogativa da Câmara de Vereadores de Rio Branco. Nós tiramos política de um conselho que deve ser estritamente técnico”, completa.


Jackson Ramos (PT), visivelmente irritado com os discursos oposicionistas, lembrou que a base do prefeito na Câmara é maioria e independentemente da presença ou ausência dos vereadores da oposição, o projeto seria aprovado. Ele também disparou ao encerrar seu discurso: “Aqui nós somos uma Casa de homens sérios. Não tem moleque aqui dentro!”


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