O Acre tem 50 pessoas na fila de doação à espera de um fígado, mas faltam doadores voluntários no Estado. A informação foi repassada pelo deputado Heitor Júnior (PDT), que fez um apelo na tribuna da Aleac, na manhã desta terça-feira (8), para que as “famílias que perderam um ente querido se sensibilizem para importância da doação dos órgãos para dezenas de acreanos que esperam por esse gesto de humanidade”.
Segundo o parlamentar, o Acre tem uma das melhores centrais de transplante da Região Norte, com capacidade para fazer vários procedimentos, sendo que já foram realizados 24 transplantes de fígado, mas falta uma campanha efetiva de conscientização da população para aumentar o número de doadores que possa atender a demanda crescente de pacientes que precisam de córnea, fígado, coração.
“Infelizmente a sociedade acreana ainda não se sensibilizou da importância da doação de órgãos. Nos temos hoje na fila, 50 pessoas precisando de fígado. Certamente, a maioria poderá ficar sem esse sonho. Temos a estrutura, temos os profissionais, mas não temos o doador. É preciso que as famílias se senilizem e façam a doação dos órgãos de seus parentes que morrem no Estado”, destaca Heitor Júnior.
Ele relembra um projeto de sua autoria que beneficia e evita gastos de famílias de doadores. “O Estado se compromete a pagar o funeral. Uma média de R$ 6 mil que a família não teria. Espero que a sociedade acreana reflita e conclua que a vida de seu familiar pode continuar em outra pessoa, visto que temos mortes diárias de pessoas que precisam de doação de órgãos, que é um ato de amor”, finaliza.
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