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Representantes do movimento gay acreano anunciam ‘Semana da Diversidade’ para agosto

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Integrantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) se preparam para a XI Semana Acreana da Diversidade, a ser realizada entre os dias 1º e 6 de agosto, data em que ocorrerá a Parada Gay. O dia do encerramento não foi escolhido ao acaso – ele marca também o início da Revolução Acreana. Daí o tema da semana da diversidade: “Não é festa, é revolução!”, frase atribuída a Plácido de Castro em sua primeira investida contra as forças militares bolivianas, que em 1902 controlavam o território.


A programação da Semana Acreana da Diversidade acontecerá em diferentes locais, tais como Filmoteca Acreana e Calçadão do Mercado Novo. Fóruns, palestras, exibição de filmes e documentários, peças teatrais e oficinas são algumas das atividades que previstas pelos realizadores do evento.

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De acordo com o presidente do fórum que reúne no Estado as ONGs LGBT, Germano Marino, o objetivo do evento é conscientizar as pessoas sobre o direito à diversidade sexual. “Não podemos mais compreender esse mundo de intolerância, seja ela qual for”, argumenta através de uma postagem nas redes sociais.


“Em alguns casos a discriminação pode ser discreta e sutil, entretanto, muitas vezes, o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais”, diz o texto.


Segundo Marino, as conquistas do movimento LGBT estão sob a ameaça do que chama de “fortalecimento de uma sociedade heteronormativa, conservadora e fundamentalista”.


Ele cita um relatório de 2012, feito a partir de denúncias recebidas pelo Disque 100, que aponta um crescimento no Brasil de 166% dos casos de violações dos direitos da população LGBT no período.


A Associação de Homossexuais do Acre, de acordo com Marino, também aponta na mesma direção. Entre 2007 e 2016, foram registrados 15 assassinatos de homossexuais no Estado, sendo onze deles em Rio Branco.


Marino afirma ainda que no Brasil não há registro de mortes por aversão à heterossexualidade, ao contrário do que acontece com a população LGBT – potenciais vítimas de homicídio devido à sua orientação sexual.


 


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