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Câmara Criminal do Tribunal de Justiça nega pedido de modificação de condenação de Carlos Juruna

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Os desembargadores que compõem a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, julgaram e negaram o pedido da defesa do vereador Juruna, que solicitou á corte, por meio de embargos declaratórios, a modificação do acordão que condenou o vereador pelos crimes de corrupção ativa e tráfico de influência.


O desembargador Pedro Ranzi, primeiro a votar, negou o pedido. Embora o desembargador Laudivon Nogueira tenha pedido vistas do processo, quando o magistrado solicita mais tempo para analisar o caso e se manifestar, o desembargador Samoel Evangelista antecipou sua decisão, também decidindo por negar o pedido.


Assim, na próxima sessão em que o processo for analisado, mesmo que Laudivon Nogueira seja favorável ao pedido da defesa, os embargos já estão rejeitados.

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O advogado de Juruna, Valdir Perazzo, disse que a defesa vai continuar insistindo na tese de que não houve crime de tráfico de influência e que irá buscar os caminhos jurídicos para reverter a decisão que determinou a prisão do vereador.


Perazzo demonstrou irritação ao ser perguntado se Juruna iria continuar foragido, e respondeu assim:
” Pergunte a ele”, encerrou.


Manifesto do lado de fora do RJ

Enquanto os desembargadores julgavam o pedido da defesa, dezenas de manifestantes se concentraram na entrada do prédio do TJ. Empunhando cartazes com frases de apoio ao vereador, cobravam a anulação do mandado de prisão.



A maioria dos manifestantes se identificou como camelôs, categoria a que pertence o vereador foragido. Eles alegam que Juruna vem sofrendo uma campanha de perseguição,sem no entanto especificarem quem está á frente da suposta perseguição.


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