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Médico acreano que morreu em acidente aéreo na Colômbia sonhava em trabalhar na seleção brasileira

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xxxO médico acreano Márcio Bestene Koury, 44 anos, uma das 71 vítimas fatais do acidente aéreo com a equipe da Chapecoense, na Colômbia, nesta terça-feira, 29, sonhava em ser médico da seleção brasileira. Foi o que ele disse ao seu tio José Bestene a última vez em que esteve no Acre. “Tio tu vai me ver na seleção brasileira ainda como médico”, disse Márcio.


“Ele sempre foi uma pessoa determinada e dedicada. Ele era engenheiro (eletrônico), resolveu fazer medicina, fez. Depois se especializou em medicina desportiva”, lembra Bestene.


Bestene conta que Márcio costumava participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior como médico voluntário. Era extremamente dedicado a profissão, acrescenta. “Toda Copinha ele estava lá atendendo de graça os meninos.”

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Márcio Bestene Koury estava há cinco anos no departamento médico do time catarinense. Formado em medicina pela Universidade Federal do Acre, Márcio Bestene se especializou em medicina desportiva em São Paulo. Também era formado em engenharia eletrônica pela Unicamp.


Filho da professora universitária Nabiha Bestene, era casado com Graciela com que tinha duas filhas, uma de 10 e outra de seis anos.


As autoridades colombianas confirmaram 71 mortos e 6 sobreviventes no acidente com a aeronave que levava a delegação da Chapecoense. A equipe seguia para Medellín, onde iria disputar nesta quarta-feira (30) a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional da Colômbia, que lamentou a morte dos jogadores.


De acordo com a Unidade Nacional para a Gestão de Risco de Desastres (UNGRD), eram 77 a bordo do avião, e não 81, como informado no início do dia de ontem.


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