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Chuvas e ventos fortes anunciam a chegada do inverno amazônico

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As chuvas e ventanias registradas nas últimas semanas no Acre vêm causando muitas dores de cabeça não só aos cidadãos, como também prejuízos em prédios públicos e privados. Tudo isso seria o anuncia da chegada do inverno amazônico, conhecido por seus altos índices de chuvas.


Sobre isso, o ac24horas conversou com o professor Alejandro Fonseca, pesquisador climatológico da Universidade Federal do Acre (Ufac). Para o especialista, tem chovido a média em todo o estado e o índice deve aumentar a partir de agora, chegando a uma média de 100 milímetros/mês, se aproximando de 300 mm até janeiro.

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O professor Alejandro coordena o Grupo de Estudos e Serviços Ambientais AcreBioClima, um grupo de pesquisa dedicado ao monitoramento ambiental na procura de respostas sobre o comportamento regular do clima da Amazônia e as manifestações de eventos extremos, variabilidades e mudanças climáticas.


“Não está chovendo demais, está chovendo bem. Tudo isso já estava previsto. Na verdade, pode chover um pouco mais que o previsto, ou um pouco menos, até porque são previsões, médias, mas a gente deve registrar agora em outubro perto de cento e cinquenta milímetros. Será uma continuidade. Já é o inverno amazônico”, comenta o especialista.


Na semana passada, dois temporais causaram estragos no Centro e em outros bairros da Capital. O corpo de bombeiros registrou diversas ocorrências e uma delas foi por conta de uma árvore que caiu sobre o prédio do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). Outro problema causado pelo vento foi a destruição de parte do telhado do estádio do Rio Branco Futebol Clube.


“Esses ventos são característicos do período de transição. Isso ocorre duas vezes ao ano. Quando passamos da seca para o inverno e do inverno para a seca, pelo mês de maio. Isso é repentino, mas tem ocorrido em outros anos também. É um comportamento saudável do clima amazônico. Ruas alagadas não tem nada a ver com as chuvas, mas com a falta de drenagem”, completa.


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