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Poder: PMDB dirá na Televisão que Brasil é vítima de “má gestão”

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O PMDB transmitirá em rede nacional de rádio e TV nesta quinta-feira (25) um programa partidário que, em resumo, pontua de maneira ainda mais clara o processo de afastamento da sigla, principal aliada do governo Dilma Rousseff, em relação ao Partido dos Trabalhadores. Na peça (veja o vídeo abaixo), que ocupa espaço gratuito em veículos de comunicação e pago pelo contribuinte, os peemedebistas dizem que a crise político-econômica em curso no país é resultado de “má gestão”, em referência indireta a Dilma, e que o Brasil está sem “direção firme a seguir”.


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No início do filmete de dez minutos, uma apresentadora em trajes pretos diz, imersa em uma imagem igualmente negra, que o povo brasileiro “empobreceu e entristeceu” nos últimos anos. “Vimos 2015 ir embora – um ano que todos queriam que acabasse logo, sem definirmos para onde ir e sem uma direção firme a seguir. Entramos em 2016 com a mesma sensação de impotência, porque, infelizmente, o desentendimento continua. E é grande. Enquanto a economia desanda, continuamos desiludidos, duvidando de tudo e de todos. O desemprego cresce sem parar e vem de mãos dadas com a carestia. A combinação não poderia ser pior: as família perdendo a renda e os preços subindo”, diz trecho da introdução do programa.

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“A verdade é que o brasileiro empobreceu, entristeceu e o país precisa reagir já”, acrescenta a peça partidária, em que lideranças do PMDB exaltam o que denominam de “Plano Temer” – conjunto de proposições apresentado em outubro de 2015 como fórmula de superação da crise econômica.


Com o discurso a realçar os problemas da macroeconomia, o PMDB dá consecução ao movimento que faz – desde o ano passado e sob o comando de seu presidente nacional, o vice-presidente da República Michel Temer – para se descolar do que considera fracasso da gestão petista. O fim de relacionamento é evidenciado nos embates entre petistas e peemedebistas no Congresso, em que foi emblemática dessa crise a disputa pela liderança do PMDB na Câmara, que culminou na reeleição de Leonardo Picciani (RJ), em uma vitória do governo que contrariou a vontade de Temer.


No programa partidário, Temer mantém o papel de protagonista. Há pouco mais de sete meses das eleições municipais, ele insinua que ele e seus correligionários são a solução para a reversão do quadro de crise. “Essa é a nossa grande oportunidade de mostrar que somos capazes de fazer valer as instituições, que temos gente capaz de corrigir os erros da economia, que estamos unidos, que somos uma grande nação”, discursa o vice-presidente.


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