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Após ter alta em UPA, grávida morre dentro da Maternidade Bárbara Heliodora

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Uma grávida morreu nas dependências da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco (AC), nesta terça-feira, 12. Ele apresentou um quadro de edema agudo de pulmão e chegou a vomitar sangue logo que deu entrada no hospital público especializado em saúde da mulher. O bebê foi retirado e precisou ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do hospital.


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Após ter alta em UPA, grávida morre dentro da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco

Um fato ainda mais polêmico é que a mulher, que estava com 38 semanas de gestação, foi liberada, minutos antes, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade do Povo, comunidade em que residia. Sem auxilio de ambulância para o translado, a gestante precisou ir de ônibus até a maternidade, fator que pode ter agravado o quadro de saúde da mulher.

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Segundo a filha da grávida, a jovem Raquel Frota, de 18 anos, a gestante já estava apresentando complicações há pelo menos 15 dias, tempo em que procurou, repetidamente, os serviços médicos da maternidade pública da capital. Ela explica que a mãe “sempre era medicada, fazia nebulização, e depois, era liberada, ora porque a pressão estava alta e baixava, ou porque estava com dores e o remédio as tirava”.


Segundo o diretor técnico da unidade de saúde, Everton Santiago, a mulher foi atendida prontamente assim que chegou à maternidade. O médico, que não autorizou a gravação da entrevista, explicou, ao ac24horas, que a mulher chegou sozinha no hospital e que ela estava desassistida pelos familiares. A mulher teria sido atendido por dois médicos que tentaram, por vários minutos, reanimar a mulher e fazer o parto da criança.


O fato é que o médico teve as informações confrontadas pela família da gestante. Segundo o esposo dela, a mulher não estava acompanhada porque não conseguiu se comunicar com a filha que, em todas as idas à maternidade a auxiliava. Ele explicou que levou a mulher ao ponto de ônibus, mas precisou retornar para casa e ficar com os filhos. A gestante se comprometeu em avisar a filha, mas por conta das dores, acabou não o fazendo.


“Quando ela estava mal, meu pai a acompanhou até o ponto do ônibus. De lá, ela ficou de ir a maternidade e me ligar, porque só pode ficar mulher com a grávida. E foi isso que ocorreu. Só que ela não teve como me ligar, eu acredito, e agora, tá aí o que aconteceu. Quando meu pai estava lá [na maternidade], um homem contou que minha mãe estava na cadeira, esperando para ser atendida, quando teve a primeira parada [carfíaca] e foi quando ela demaiou que esse homem fez uma confusão e eles resolveram socorrer minha mãe. Ela não foi socorrida na hora que chegou. Isso é mentira!”, alega a filha da gestante.


Atualização, às 17h21: A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) explicou que a mulher foi atendida tão logo chegou à unidade de saúde e que, antes disso, os atendimento ambulatoriais da mulher iniciaram apenas no dia 6 de janeiro, repetindo-se nos dias 10 e 11, sendo que, neste último, diz a Sesacre “a paciente precisou ser entubada e encaminhada ao centro cirúrgico” e “teve uma parada cardiorrespiratória”, fazendo com que os médicos, por não conseguirem reverter o caso, realizaram uma “cesária de emergência”, diz a Nota.


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