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A CULPA É DO MORDOMO – Em nota, superintendente do DNIT afirma que a obra da BR-364 tem que ser refeita e os problemas precisam ser investigados

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O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o engenheiro Sérgio Augusto Mamanny, divulgou uma nota de esclarecimento na tarde desta terça-feira (5), reafirmando que o DNIT “realmente não recebeu a BR-364/AC em boas condições de tráfego” do governo do Acre e que a rodovia terá que ser reconstruída em razão da “incompatibilidade de soluções técnicas” aplicadas na obra.


A nota foi direcionada ao governador Sebastião Viana (PT), depois Mamanny concedeu entrevista relatando que as administrações petistas do Acre, responsáveis pela obra nos últimos 17 anos, entregaram a rodovia para o DNIT apresentando graves problemas técnicos. Secretários de Viana interpretaram e postaram a nota como um pedido de desculpas do engenheiro, mas o esclarecimento é recheado de informações de erros técnicos na obra.

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Segundo Mamanny, diante do projeto técnico equivocado utilizado pelo governo e as condições atípicas dos solos do Estado será necessário “desenvolver soluções mais propícias e adequadas à região”. Demonstrando que as administrações responsáveis pela construção da estrada fracassaram no objetivo que era entregar uma rodovia com condições de tráfego o ano inteiro, o gestor afirma que o próprio DNIT poderá repetir os erros, sem um projeto adequado.


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“A elaboração do projeto de engenharia para reconstrução da BR-364 certamente apresentará soluções mais arrojadas e diferenciadas, uma vez que o refazimento da estrutura do Corpo Estradal é notório, e tem que ser levado em consideração as peculiaridades locais, o que certamente implicará também na elevação do custo/km”, informa Augusto Mamanny, destacando que o novo projeto de reconstrução da estrada ficará pronto até março deste ano.


Para Mamanny, seus esclarecimento “não significa eximir o governo do Estado do Acre de responsabilidade rotineiras de um convênio, mas quero deixar claro que os motivos podem ser de ordem técnica incompatível com a realidade local e que devem ser investigados, haja vista que as soluções aplicadas até a presente data não foram capazes de solucionar o problema. Isto posto, tudo o aqui exposto nos remete a pressupor que há uma discordância dos projetos implementados com a realidade local”, finaliza.


As declarações do superintendente do DNIT evidenciam que os quase R$ 2 bilhões investidos na obra foram pelo ralo e que a população do interior do estado terá que esperar mais alguns anos para ter um acesso que resista o tráfego de caminhões e ônibus durante todo o ano. A qualidade duvidosa dos serviços continua sendo uma nódoa nos governos do PT, que apesar de ganharem sucessivas eleições usando a BR como bandeira política, nunca conseguiram inaugurá-la.


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