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Deputado denuncia sumiço de 600 toneladas de milho de silo graneleiro de Brasileia

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Quem foi que disse que um raio não cai duas vezes em um mesmo lugar? A pergunta é para explicar mais uma vez o sumiço de milho estocado em silos graneleiros do governo do Acre. Depois do sumiço de 25 toneladas de milho no silo de Plácido de Castro, agora foi a vez do produto também sumir em Brasileia.


O deputado estadual Gerlen Diniz (PP) denunciou na manhã desta quarta-feira (28), o sumiço de 600 toneladas de milho em Brasileia, do silo graneleiro administrado pelo Estado em parceria com cooperativa de produtores. O progressista tratou um episódio como um “assalto aos produtores”.

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“Um assalto sem armas, sem munição, mas que prejudicou dezenas de famílias e centenas de pessoas. Um assalto de mais de 600 toneladas de milho de um silo graneleiro de Brasileia. Os produtores procuraram o silo, para supresa não há milho no local, toda produção sumiu sem deixar vestígios”, diz Gerlen Diniz.


O parlamentar destaca que o governo não pode se isentar do roubo do produto. ? O governo poder dizer que não tem nada a ver com isso, mas tem sim, já que é responsável por 50% das ministração do silo, em parceria com a Coopergrãos que administra os outros 50% do empreendimento”, enfatiza Diniz.


Ele questiona o líder do governo Daniel Zen e Leila Galvão, ambos do PT. “Qual a explicação para isso? Isso é crime. A conta vai sobrar para o cidadão de bem que gera emprego e renda. Imagine a supressa destas pessoas ao procurarem a cooperaria para reaver seu milho e não encontrarem”, ressalta.


A denúncia será encaminhada ao Ministério Público Estadual do Acre (MPAC), “que tem que agir imediatamente. Eu queria perguntar para os deputados do PT, já que o silo é administrado pela esposa de um vereador do partido no município: cadê o milho? O que a cooperativa fez com o milho?”


Gerlen Diniz faz uma ligação do sumiço do milho em Brasileia, com os escandâlos de corrupção que estariam sendo protagonizados pelo PT em nível nacional. “É do dinheiro da Petrobras ao milhos de Brasileia, eles não perdoam nada. Até o momento, 61 produtores procuraram cooperativa, mas pode haver mais”.


O oposicionista solicitou a Aleac que oficie o secretário de segurança e o procurador-geral do MP. “Algo tem que ser feito, já que estas pessoas produziram, mas tiveram o fruto de seu trabalho surrupiado”, finaliza Gerlen Diniz.


O outro lado

O líder do governo na Aleac, deputado Daniel Zen (PT) apresentou a versão da administração estadual sobre o sumiço do milho em Brasileia. “Não há participação do Estado. Qualquer coisa deve ser investigado junto a Coopergrãos. Lá foi feito um termo de sessão de uso, o Estado foi responsável pela obra, a gestão do silo é feita pela Coopergrãos. As providências devem partir da cooperativa que deve procurar a polícia para solucionar e esclarecer para que chegue a uma resposta”.


Gerlen Diniz apresenta termo de gestão compartilhada do silo de Brasileia

“Um governo descente assume seus erros, pede uma investigação, apresenta os culpados e os joga na cadeia. Um governo honesto não nega responsabilidades”, disse o deputado Gerlen Dinis (PP) ao apresentar o termo de gestão compartilhada do silo graneleiro de Brasileira entre o governo do Acre e a Coopergrãos, cooperativa de produtores do Alto Acre.


Segundo Diniz, o termo foi assinado pelo govenador Sebastião Viana (PT) e a presidente da Coopergrãos, tendo como testemunha o ex-deputado Geraldo Pereira (PT). Diniz afirma que mais de mil sacas de milho sumiram dos silos graneleiros do estado. Em Plácido de Castro sumiram 25 toneladas e 600 toneladas estocadas no silo de graneleiro do município de Brasileia.


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