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Após cortes de Dilma, Dólar vai a R$ 3,85

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O dólar abriu em alta nesta terça-feira (15), após a divulgação das medidas do governo federal divulgadas na véspera. Em um mesmo anúncio, foi proposto um bloqueio adicional de gastos no orçamento de 2016 no valor de R$ 26 bilhões e o retorno da CPMF.


Além disso, o mercado adotava postura de cautela antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, nesta semana e, pela qual, pode voltar a elevar a taxa de juros da maior economia do mundo.

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Às 11h05, a moeda norte-americana subia 1,09%, cotada a R$ 3,8556; Veja a cotação.


Veja as cotações ao longo do dia:
Às 9h09, subia 0,648%, a R$ 3,8385
Às 9h39, subia 0,962%, a R$ 3,8505
Às 9h59, subia 1,277%, a R$ R$ 3,8625.
Às 10h30, subia 1,1%, a R$ 3,8561


Na véspera, o dólar caiu 1,63%, a R$ 3,8138 na venda, após subir 0,69% na sessão passada e encerrar no maior nível desde 2002. Esta foi a maior maior baixa desde 10 de agosto, quando apresentou queda de 1,86%.


No mês e e no ano, até segunda-feira, a moeda acumula alta de 5,15% e 43,45%, respectivamente.


Reação às medidas
“A maioria das medidas depende da aprovação do Congresso e levando em conta a baixa popularidade (da presidente Dilma Rousseff) e as relações difíceis com o Legislativo, vai ser difícil”, afirmou o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.


O governo anunciou na véspera um pacote de medidas fiscais de R$ 65 bilhões, com o objetivo de garantir superávit primário em 2016 e resgatar a credibilidade da política fiscal.


A principal proposta é a recriação da polêmica CPMF, imposto sobre operações financeiras, que deverá ter tramitação difícil no Congresso Nacional.


Pouco após o anúncio, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que é “temeroso” que o governo condicione o ajuste fiscal à volta da CPMF.


No campo externo, a proximidade da reunião do Fed gerava cautela. As turbulências financeiras recentes originadas por temores de desaceleração da China lançaram dúvidas sobre a perspectiva de início do aperto monetário nos Estados Unidos, que pode atrair recursos aplicados atualmente em outros países.


“Após seis anos de recuperação, nossos economistas para os EUA veem probabilidade de 60 por cento de que o próximo ciclo monetário nos EUA comece nesta semana”, escreveu o estrategista do UBS Geoff Dennis em nota a clientes, citando o mercado brasileiro entre os mais vulneráveis.


Pela manhã, o Banco Central brasileiro dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.


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