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“Apenas um pequeno grupo é que está realizando esses manifestos”, diz secretário de Sebastião

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Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (13), na sala de reuniões da Secretaria de Estado de Educação, o secretário da pasta, Marco Brandão voltou a afirmar que o governo não tem recursos para conceder reajuste salarial para servidores e professores da rede estadual de ensino.


De acordo com Brandão, a secretaria gasta quase 90% de seus recursos com o pagamento da folha salarial e não tem mais condições de conceder aumento salarial.

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“Cerca de 89% das nossas despesas hoje é com o pagamento de pessoal, o restante do orçamento são com os gastos de manutenção das escolas, transporte escolar, entre outros, então, neste momento não temos margem para conceder reajustes, isso fica impossível para 2015 pois estaremos infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal”, justificou Brandão.


Ainda de acordo com o secretário, somada as vantagens concedidas a categoria de 2011 a 2014 o valor ultrapassa os R$ 200 milhões. Em 2014, técnicos administrativos e servidores de apoio passaram a receber também o prêmio Valorização de Desempenho Profissional (VDP), aumentando em R$ 30 milhões o valor da folha salarial.


“Se formos computar todas as vantagens concedidas aos servidores de 2011 a 2014 ultrapassamos a casa dos R$ 200 milhões, até 2014 a VDP era paga apenas aos gestores e professores, mas a partir do ano passado em negociação com o sindicato, os técnicos administrativos e servidores de apoio passaram a receber essa vantagem, o que implica em R$ 30 milhões a mais na folha salarial dos servidores da educação, nosso gasto anual supera os R$ 600 milhões, coisa de pouco mais de R$ 50 milhões mensal com o pagamento”, destacou.


Brandão lamentou a decisão da categoria em manter a greve, mas alfinetou professores e sindicato quando disse que apenas 7% da categoria aderiu ao movimento grevista.


“É lamentável que esses professores decidiram manter o movimento, mas nada que implicará ou atrapalhará o curso normal do ano letivo, pois 83% das escolas do Acre estão funcionando normalmente, 10% funcionando parcialmente e apenas 7% é que tiveram suas atividades paralisada totalmente, isso demonstra que apenas um pequeno grupo é que está realizando esses manifestos”, disparou.


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